Entenda como é o tratamento do melanoma

O melanoma é um tipo raro, porém, grave de câncer de pele. Ele corresponde por mais de 6 mil novos casos da doença por ano, enquanto a forma mais comum da neoplasia – que são os carcinomas basocelular e espinocelular –, chegam a atingir mais de 160 mil pessoas no país, todos os anos.

Como a exposição aos raios solares é causa direta do surgimento desses tumores malignos, a prevenção é, sem dúvida, a melhor estratégia para reverter esses números tão preocupantes.

De toda forma, é importante saber que é possível tratar e levar uma vida com qualidade. Neste texto, vamos falar melhor sobre isso. Siga a leitura!

O que é melanoma?

Esse tipo de câncer de pele é considerado o mais grave, pois pode levar à disseminação das células cancerígenas para outros órgãos, ou seja, a metástase. Ele é mais comum em adultos brancos, mas pode surgir também em negros, como nas palmas das mãos e planta dos pés, onde a pele é mais clara.

A origem dessa lesão ocorre nas células que produzem a melanina. O contato excessivo com os raios UV tem influência nesse processo. Ao longo dos anos, a exposição ao sol vai acumulando seus efeitos na pele. Portanto, é fundamental evitar o hábito sem proteção.

Sintomas

O câncer tipo melanoma inclui sintomas que o próprio paciente é capaz de verificar em um autoexame. Ele se baseia em 5 pontos, chamado de Exame ABCDE:

  • A – assimetria da pinta;
  • B – bordas irregulares;
  • C – cores irregulares;
  • D – diâmetro acima de 6 milímetros;
  • E – evolução, ou seja, se a lesão sofreu transformações ao longo do tempo.

Portanto, é essencial observar a pele, avaliando a saúde das pintas existentes e o surgimento de outras. Outros sinais de que algo não vai bem são:

  • vermelhidão local;
  • inchaço;
  • coceira;
  • sangramento;
  • descamação.

Tratamento

O tratamento para o câncer de pele varia conforme a gravidade de cada caso. Portanto, somente após a análise médica – com dermatologista e oncologista –, é que será determinada a abordagem individualizada para o paciente.

Para diagnosticar a doença, o médico realiza o exame clínico, incluindo a dermatoscopia, feita com um aparelho que permite a visualização das camadas da pele. Além disso, a avaliação poderá incluir uma biópsia, para que haja confirmação do câncer.

Agora, vamos às principais formas de tratamento da doença.

Cirurgia excisional

É uma técnica em que o médico utiliza o bisturi para remover o tumor e uma parte da pele como margem de segurança.

Cirurgia Micrográfica de Mohs

Esse procedimento promove a remoção das células cancerígenas, mas com uma técnica que permite um acabamento estético melhor, com menos cicatrizes. Portanto, é mais indicado para pessoas com lesões no rosto, por exemplo.

Ao longo da cirurgia, o médico realiza análises em microscópio sobre o material removido, para identificar se todo o tumor foi retirado, poupando a pele saudável.

Outras técnicas

Apesar de essas duas serem as principais opções terapêuticas, nos casos mais graves desse tipo de câncer, outros métodos podem ser aplicados, dependendo do caso. Alguns deles são a cirurgia a laser e a criocirurgia, em que utiliza-se nitrogênio líquido para eliminar o tumor.

Em determinados diagnósticos, os pacientes ainda precisam passar por sessões de quimioterapia, bem como radioterapia, para que o melanoma seja tratado.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!

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