melanoma

Tudo o que você precisa saber sobre o melanoma

O melanoma é um câncer de pele que tem origem nos melanócitos, que são células produtoras de melanina (substância responsável pela cor da pele). Por conta disso, é mais frequente em adultos brancos, embora também possa acometer pessoas de pele mais escura.

Trata-se de uma enfermidade que pode aparecer em qualquer parte do corpo, seja na pele ou nas mucosas, e que pode se manifestar como manchas, sinais ou pintas.

O câncer de pele não melanoma representa, de acordo com informações disponibilizadas pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), apenas 3% das neoplasias malignas da pele. Ele é, porém, o tipo mais grave da doença, já que tem grande possibilidade de provocar metástase.

Se for detectado em estágio inicial, tem um bom prognóstico. Esta é, aliás, uma das razões pelas quais os especialistas incentivam o autoexame.

Nos próximos tópicos, falaremos mais sobre o câncer de pele não melanoma, explicando os fatores de risco, sintomas e possíveis tratamentos. Confira.

Melanoma: quais são os fatores de risco?

Assim como outros tipos de câncer de pele, o melanoma está relacionado à exposição prolongada e frequente ao sol. Para preveni-lo, é importante utilizar protetor solar em todas as áreas que ficarão expostas, diariamente, e evitar os horários em que o sol está mais forte (entre dez e duas horas da tarde).

Além disso, a hereditariedade conta bastante: pessoas que têm casos de melanoma na família estão mais suscetíveis ao problema, assim como pessoas que têm olhos e pele claros. O albinismo, vale dizer, também é um fator de risco.

Por fim, câmaras de bronzeamento artificial e exposição a determinados produtos químicos também podem propiciar o surgimento do câncer.

Sintomas e diagnóstico

O melanoma pode surgir a partir de lesões pigmentadas ou da pele normal. No segundo caso, o paciente percebe que algo foge à normalidade quando nota o aparecimento de uma pinta escura, com bordas irregulares, com evolução rápida, coceira, descamação e, às vezes, sangramento.

Os especialistas dizem que, para saber se uma pinta ou sinal é sugestivo de tumor de pele do tipo melanoma, é possível seguir a regra do ABCDE:

  • Assimetria: o sinal tem duas partes diferentes;
  • Bordas: o contorno não tem boa definição;
  • Cor: pode haver várias cores, como preto, castanho, vermelho e branco, na mesma lesão;
  • Diâmetro: pintas maiores que 5mm devem ser avaliadas;
  • Evolução: alterações no tamanho, na forma ou na cor de qualquer pinta ou sinal.

Não é preciso que a lesão apresente todos os fatores citados: ter um deles já é razão suficiente para buscar uma opinião médica.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico geralmente é feito por um método dermatologista, através da avaliação física e, depois, do exame clínico. Há casos que exigem biópsia.

Uma vez diagnosticado o câncer de pele melanoma, dá-se início ao tratamento. A cirurgia costuma ser o procedimento mais indicado, já que ela pode ajudar a conter a evolução do problema e costuma ter bons resultados. Medicamentos tópicos e orais complementares também podem ser sugeridos pelo oncologista.

Caso haja metástase, é possível tratar o melanoma com medicamentos específicos, além de outros procedimentos clínicos. Felizmente, com a evolução da medicina e a busca por possibilidades que possam aumentar a sobrevida de pacientes metastáticos, podemos postergar a evolução da doença.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!

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