Câncer pancreático é considerado dos mais mortais e tem fama de se espalhar silenciosamente, muito pelo fato de ser de difícil detecção, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade, por conta do diagnóstico tardio e de seu comportamento agressivo. No Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença conforme estatísticas do INCA.
Entretanto, muitas estratégias para tratamento está mudando e muito se estuda essa doença que cresce tanto no Brasil como em países desenvolvidos como os Estados Unidos.
Se você estava procurando informações um pouco mais básicas:
8 fatos sobre o câncer de pâncreas para melhor entender o problema e ajudar seus familiares.
1. Nos Estados Unidos ele já é o décimo câncer em incidência e o quarto mais mortal.
2. O uso de bebida alcoólica e pancreatite crônica esta intimamente associado ao aparecimento de câncer de pâncreas.
3. Sinais e sintomas incluem icterícia ( cor amarelada em pele e olhos ), dor abdominal, perda de peso sem explicação – muito importante como sintoma de alerta, fadiga e sintomas digestivos.
4. Desde 2004 a incidencia vem aumentando na taxa de 1,5% ao ano, segundo dados da Cleveland Clinic.
5. O risco de câncer de pâncreas aumenta com a idade, 90% dos casos é diagnosticado acima dos 55 anos. A idade média de diagnostico é 72 anos.
6. Fumantes tem risco aumentado para câncer de pâncreas, de 2 a até 6 vezes mais que a população geral, estima-se que 3 em cada 10 casos de câncer sejam causados pelo cigarro diretamente.
7. Obesidade e falta de exercício fisico são fatores de risco para câncer de pâncreas.
8. Hoje o câncer de pâncreas bastante estudado, continua letal, mas vem sendo tratado com uma combinação interessante de quimioterapia, cirurgia e radioterapia, em tratamentos realmente multidisciplinares e mais eficazes que anteriormente. Ainda bastante agressivo, tem melhores chances quando diagnosticado em estágios mais iniciais.
Tratamento paliativo
Extrapolando o oitavo item, muitos paciente serão diagnosticados já em estágios mais avançados da doença, aproveito para dizer aqui também sobre o avanço nos conceitos atuais de tratamento paliativo para esses casos sem cura.
Em breve um novo artigo sobre o tema que tem ficado bastante recorrente no consultorio, onde falaremos mais sobre principalmente sobre as opções terapêuticas, clique aqui.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais sobre o meu trabalho como oncologista em Londrina!