O câncer de fígado, ou carcinoma hepatocelular, é um dos tipos de câncer mais potencialmente fatais que existem. Ele corresponde ao terceiro tumor maligno que mais leva pessoas a óbito, no mundo. Todos os anos são mais de 700 mil mortes relacionadas a essa causa.
Um dos principais motivos para a grande incidência de óbitos é o diagnóstico tardio, o que compromete efetivamente as respostas ao tratamento. O câncer de fígado pode ser primário, originado no próprio órgão, ou secundário, quando se inicia em outros órgãos e, por metástase, chega então ao fígado.
Independentemente de onde o tumor começa, é importante conhecer e perceber seus sinais para tratamento mais rápido possível, aumentando, assim, as chances de um bom prognóstico. Por isso, este texto apresenta uma lista com os principais sintomas de carcinoma hepatocelular. Confira.
Principais sinais de câncer no fígado
Nos estágios iniciais, a ocorrência de sintomas específicos é incomum, o que dificulta e atrasa o diagnóstico, aumentando, portanto, a letalidade do quadro. Quando a doença começa a dar indícios, já mais tarde, ocorrem diversas manifestações físicas.
Os principais sinais nos estágios mais avançados são:
- redução do apetite;
- perda de peso;
- sensação de saciedade rápida, após consumir refeições leves e em pequenas porções;
- crescimento do fígado;
- baço aumentado.
Como efeito das alterações hepáticas, pode haver:
- coceira no corpo;
- febre;
- veias muito aparentes na barriga;
- agravamento de hepatite ou cirrose crônica;
- icterícia – amarelamento dos olhos e das mucosas cutâneas
Fique atento a qualquer alteração nesse sentido. Também são frequentes os sintomas digestivos como, por exemplo, náuseas e vômitos, dor abdominal e inchaço no abdômen.
Outros sintomas do câncer no fígado
Certos tumores hepáticos podem favorecer a produção de hormônios que agem em outros órgãos além do fígado. Dessa forma, podem se desencadear sinais, como:
- aumento do cálcio no sangue;
- aumento da mama em homens;
- redução dos testículos;
- elevação dos níveis de colesterol;
- hipoglicemia – redução de açúcar na corrente sanguínea.
Visto que esses sintomas podem sinalizar outras condições clínicas de menor gravidade, é importante fazer uma consulta com um médico especializado para investigar o quadro e fazer o diagnóstico diferencial.
Ao primeiro sinal suspeito, agende uma consulta e converse com o médico. Ele analisará os sintomas relatados e, possivelmente, fará um exame físico a fim de verificar outras possíveis alterações. Se for necessário, solicitará exames laboratoriais e de imagem com o intuito de confirmar ou descartar a condição neoplásica.
Se houver indícios de malignidade, o processo diagnóstico também envolverá a realização de biópsia, um procedimento cirúrgico que consiste na coleta de células e amostras de tecido para analisar a evolução de determinadas doenças crônicas, incluindo o câncer de fígado.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!