câncer de estômago

Câncer de estômago: O que é é?

O câncer de estômago (câncer gástrico) é a terceira doença mais comum nos homens e a quinta entre as mulheres. 

Alguns sinais ajudam a identificar a doença como: perda de peso, perda de apetite e cansaço. 

Quanto mais cedo for diagnóstico o câncer, maior são as chances de cura do paciente. 

Neste artigo, vamos esclarecer os principais sintomas, os tipos de tratamento, as formas de prevenção, entre outros assuntos importantes. 

Quais são os fatores de risco do câncer de estômago? 

Existem diversos fatores que aumentam o risco de câncer de estômago. Dentre os mais comuns, encontram-se: excesso de peso e obesidade, consumo de álcool, consumo excessivo de sal e alimentos salgados e tabagismo.  O consumo de água oriunda de poços com muito nitrato também influencia no desenvolvimento da doença. 

Na lista de causas comuns também estão presentes os pacientes portadores de doenças pré-existentes, entre as quais: anemia perniciosa e lesões pré-cancerosas (como gastrite atrófica e metaplasia intestinal). 

Outros fatores que aumentam o risco da doença são: infecções causadas pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) e o consumo de tabaco e bebida alcoólica ao mesmo tempo. 

A exposição a alguns produtos também entra na lista de causas: trabalhadores rurais em contato com compostos químicos, principalmente os agrotóxicos; exposição à radiação ionizante (raios X e gama) e exposição a produtos químicos na produção de borracha.

Qual é a melhor forma de prevenção? 

A prevenção do câncer de estômago dá-se a partir de medidas simples, como, por exemplo, a manutenção do peso corporal e os cuidados com a alimentação. 

Por isso, deve-se evitar o consumo de alimentos ricos em sódio e, se possível, eliminar o consumo de bebidas alcoólicas e tabaco da sua rotina, uma vez que eles são considerados grandes vilões do câncer.  

Quais são os sintomas do câncer? 

O câncer de estômago não tem sinais claros. No entanto, é possível identificar alguns sintomas:

  • perda de peso; 
  • perda de apetite; 
  • fadiga; 
  • sensação de estômago cheio; 
  • vômitos; 
  • náuseas; 
  • desconforto abdominal;
  • vômito com sangue; 
  • sangue nas fezes; 
  • fezes escurecidas, pastosas e odor intenso; 
  • aumento do tamanho do fígado; 
  • presença de íngua no pescoço; 

Quando o paciente apresentar nódulos ao redor do umbigo, deve-se ter ainda mais atenção, uma vez que a doença já pode estar em um estado mais avançado. 

Como identificar o tumor? 

O exame é fundamental para identificar o tumor de forma precoce no paciente. Quanto mais cedo esse processo é feito, maiores as chances de cura.

A Medicina tem vários exames para ajudar na identificação: clínicos, laboratoriais, ou radiológicos. O médico irá orientá-lo quanto a quais exames serão realizados para que seja feito o correto diagnóstico.

É importante que indivíduos que não apresentem sinais ou sintomas da doença realizem exames periódicos (rastreamento), para monitorar o organismo e, em casos de adoecimento, diagnosticar o câncer em seus estágios iniciais.  

Como é feito o diagnóstico da doença? 

A endoscopia digestiva alta é responsável por fazer o diagnóstico da doença. No exame, ocorre a sedação e aplicação de anestésico na garganta. Depois o médico introduz um tubo pela boca.

Se a doença for confirmada, é necessário fazer uma tomografia computadorizada. Ela ajuda a identificar a extensão do tumor. 

Quais são as formas de tratamento? 

A cirurgia é considerada a principal opção de tratamento. Porém, na maior parte das vezes, ela é realizada em conjunto com a quimioterapia, que ocorre antes e após a cirurgia e aumenta a possibilidade de cura do paciente. 

Entretanto, há casos em que não é indicado retirar o tumor e, por isso, é feito o tratamento paliativo, que tem como principal objetivo amenizar ou acabar com os sintomas. Esse tratamento tem o poder de melhorar a qualidade de vida e aumentar a sobrevida do indivíduo. 

É importante ressaltar que o tratamento paliativo depende de vários fatores como: extensão do tumor e as condições físicas de cada pessoa. 

O acompanhamento médico é fundamental para lidar com o câncer de estômago. Portanto, não deixe de fazer os exames e cuidar da sua saúde. 

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!

O que deseja encontrar?

Compartilhe