De acordo com o EVA – Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos, o segundo tipo de neoplasia de maior prevalência em mulheres é o câncer ginecológico, que envolve todo o sistema reprodutor feminino.
Neste post, você vai conhecer tudo sobre esse grupo de doenças, pois, falaremos sobre os sintoma e causas. Quer saber mais? Então, continue a leitura.
Entenda o câncer ginecológico
Quando falamos de câncer ginecológico, estamos falando sobre os diagnósticos de cânceres no ovário, útero, endométrio, vagina e vulva, ou seja, todo o sistema genital feminino. Dentre eles, os mais prevalentes são o de colo do útero e o de ovário.
Ainda, algumas dessas neoplasias podem apresentar sintomas no estágio inicial. Porém, outras só manifestam sinais quando estão em fase avançada. Por isso, é fundamental que a mulher esteja atenta ao seu corpo, o que favorece a obtenção de um diagnóstico precoce.
Além disso, uma das medidas de prevenção a este tipo de câncer é manter uma rotina de visitas ao ginecologista a fim de realizar exames preventivos, que precisam ser repetidos, pelo menos, uma vez por ano.
Quais são as causas?
Como os cânceres ginecológicos envolvem diferentes órgãos do corpo, as causas são as mais variadas possíveis, podendo estar relacionada à falta de cuidado nas relações sexuais ou a idade e a menopausa tardia. A seguir, listaremos os principais fatores de risco para cada um dos tipos de câncer:
- câncer de endométrio: o principal fator é a exposição a longo prazo ao estrogênio, seja pelo próprio organismo ou em razão de terapia de reposição hormonal. Outros fatores são: menstruação precoce, histórico familiar, idade avançada e menopausa tardia;
- câncer de ovário: o uso contínuo e prolongado de pílulas anticoncepcionais torna uma mulher mais suscetível à doença;
- tumores malignos na vulva: o fator de risco mais conhecido é a presença de verrugas causadas pelo vírus do HPV;
- câncer de colo do útero: o início precoce da vida sexual, maternidade precoce, grande número de filhos e promiscuidade sexual são aspectos que aumentam os riscos de contrair essa doença;
- câncer de vagina: além da infecção por HPV, ter histórico de lesões pré-cancerígenas, antecedente de câncer de colo do útero, múltiplos parceiros sexuais, inicio precoce da vida sexual ou ser tabagista são fatores de riscos para essa patologia.
Quais são os sintomas?
Nem sempre o câncer ginecológico provoca sintomas no estágio inicial. Além disso, a presença de um ou mais sinais não confirma o diagnóstico, sendo este obtido apenas após uma investigação médica. Quando os sintomas surgem, costumam ser:
- dor pélvica persistente;
- pressão abaixo do umbigo;
- inchaço abdominal;
- sangramento vaginal anormal;
- fadiga excessiva;
- presença de feridas, bolhas e mudanças na coloração da vulva ou da vagina;
- dores intensas e persistentes na parte inferior da costa;
- flatulência;
- perda de peso acentuada, sem que esteja fazendo dieta;
- alterações na mama, como dor, secreção, nódulos, vermelhidão ou inchaço.
Enfim, o câncer ginecológico costuma ser grave e de difícil tratamento quando não diagnosticado precocemente. Por isso, as mulheres precisam ter uma postura ativa e responsável pela própria saúde, mantendo a regularidade na realização dos exames preventivos.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!