Sempre que a temperatura aumenta, as praias e piscinas são as opções mais procuradas por quem deseja se refrescar um pouco. No entanto, as roupas de banho e a exposição maior aos raios solares deixam a pele mais sujeita a impactos negativos, especialmente se estiver desprotegida. É aqui que o filtro solar entra em cena como um importante agente de proteção.
Preparamos esse artigo para explicar como o filtro solar age e como funciona o fator de proteção. Continue a leitura e saiba mais sobre como se proteger!
Fator de proteção: como funciona
O fator de proteção, ou FPS, nada mais é que uma medida usada para definir o quanto um filtro solar pode proteger a pele dos raios UVB, um tipo de radiação solar que pode causar queimaduras, provocar o envelhecimento da pele e, claro, contribuir para o surgimento de câncer.
Vejamos um exemplo de como o FPS funciona:
Imagine que sua pele queimaria normalmente ao sol após 10 minutos de exposição. Se você usar um protetor solar com fator 15, teoricamente, poderia permanecer no sol sem se queimar por 150 minutos — fator 15 = 15 vezes mais.
A principal questão a ser entendida sobre o funcionamento do filtro solar é que há vários outros aspectos envolvidos que também precisam ser considerados. Por exemplo, a quantidade de produto que foi usada, a intensidade dos raios solares e até mesmo o tipo de pele.
É por isso que os especialistas sempre recomendam que, ao usar filtro solar, a pessoa fique atenta para reaplicar o produto, por exemplo, a cada duas horas.
E aqui cabe uma observação muito importante que influencia no bom funcionamento desses produtos: a quantidade.
Muitas pessoas passam pouco demais, utilizando a metade da quantidade ideal ou até menos que isso. E, nesses casos, aquela proteção de que falamos acima já não pode ser considerada.
Vale lembrar que, além dos raios UVB, a proteção também deve abranger os raios UVA. Esse último está presente durante todo o ano, não importando como anda o clima, e pode penetrar por vidros e janelas.
Por isso, na hora de escolher é essencial ter atenção para levar para casa um filtro solar de amplo espectro.
Importante
Como bem sabemos, a vida real não é exatamente como em um laboratório. Muitas pessoas usam filtros com FPS muito alto e criam para si mesmas uma falsa sensação de segurança. Por exemplo, podem pular a reaplicação, não usar chapéu ou não procurar uma sombra.
Como resultado, os raios ultravioleta acabam provocando mais danos na pele, uma vez que esse comportamento anula os efeitos positivos do filtros solares.
Além disso, indivíduos com risco de câncer, alguns tipos de doenças imunológicas, xeroderma pigmentoso e doenças genéticas como o albinismo, precisam ter ainda mais atenção.
O mesmo cuidado é válido para determinados ambientes e cenários, como férias em regiões próximas ao equador, caminhadas debaixo do sol e até esqui em grandes altitudes.
Na dúvida sobre como o filtro solar vai agir em seu tipo de pele ou se o escolhido é o ideal, sempre procure por um especialista. Afinal, nada melhor que descansar e aproveitar o sol com a tranquilidade de estar protegido!
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!
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