câncer ginecológico

Fisioterapia No Tratamento Do Câncer Ginecológico

O aparelho reprodutor feminino pode ser acometido por diferentes tipos de tumores, sendo chamados de câncer ginecológico. Neste sentido, a fisioterapia surge como uma importante aliada no tratamento e na recuperação das pacientes que enfrentaram a doença.

Você sabe como essa terapia funciona? Conhece os benefícios que ela oferece à paciente? Caso não, recomendamos a leitura deste post. A seguir, explicaremos tudo sobre o assunto.

O que é o câncer ginecológico?

O termo “câncer ginecológico” é usado para descrever cinco diferentes tipos de neoplasias que se desenvolvem no aparelho reprodutor feminino. São elas: câncer de endométrio, vulva, vagina, colo do útero e ovário.

Ainda, todas essas patologias são consideradas como silenciosas e graves. Isso porque, na maioria das vezes, são diagnosticadas em estágio avançado em função da ausência de sintomas em fase inicial.

Ademais, o câncer ginecológico é passível de tratamento, sendo a cirurgia oncológica combinada com radioterapia a alternativa mais utilizada. O objetivo sempre será adequar o procedimento à necessidade do paciente buscando amenizar seus efeitos.

Contudo, na maioria dos casos, essas medidas terapêuticas provocam alguns efeitos colaterais, tais como, cicatrizes dos cortes realizados na cirurgia e das queimaduras da radioterapia. Com isso, pode desenvolver fibroses teciduais que afetam a sexualidade da mulher.

Como a fisioterapia contribui com o tratamento?

Diante dos inúmeros efeitos decorrentes do tratamento oncológico, a fisioterapia surge com a proposta de proporcionar à paciente cuidados com sua saúde íntima, amenizando e tratando algumas das complicações mais comuns.

Ainda, essa técnica terapêutica atua no pós-operatório imediato a fim de acelerar a recuperação da mulher e facilitar o seu retorno às atividades do dia-a-dia o mais rápido possível.

Neste sentido, a fisioterapia é capaz de promover a reeducação da função respiratória e dos músculos abdominais, a estimulação do sistema circulatório, o restabelecimento da função intestinal e a redução da dor no local da cirurgia.

Por outro lado, no pós-operatório tardio, essa terapia pode ser usada para amenizar a dor, as disfunções urinárias e pélvicas, a estenose vaginal e uretral, a dispareunia, o vaginismo, a mucosite, entre outros. 

Além disso, uma das grandes preocupações das pacientes em tratamento do câncer ginecológico é o linfedema, que é o acúmulo de líquido nos braços ou nas pernas. Com a fisioterapia, essa condição também é tratada.

Em geral, são necessárias 6 sessões de fisioterapia no pós-operatório imediato, mas esse número varia de acordo com a paciente. As sessões costumam ser iniciadas a partir do sétimo dia após a cirurgia.

Para promover todos esses efeitos, o profissional utiliza-se de diferentes recursos da terapia, tais como, biofeedback, cinesioterapia e terapias manuais para fortalecimento do assoalho pélvico, massagem perineal, drenagem linfática, etc.

Enfim, a fisioterapia oncológica é indispensável para que a paciente retome sua função urinária e sexual, além de recuperar sua autoestima e confiança. Portanto, se você está em tratamento de um câncer oncológico, não ignore o potencial dessa terapia.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!

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