O câncer de estômago é a terceira condição cancerígena mais comum entre os homens, no Brasil. Para ambos os sexos, estima-se que foram diagnosticados 21.290 casos de câncer de estômago em 2018, de acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer).
Já ouviu falar nessa condição? Sabe como identificá-la? Então, você precisa ler este texto. Nele, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Se tem interesse, continue a leitura.
O que é o câncer de estômago?
O câncer de estômago caracteriza-se pela formação de um tumor maligno na camada mucosa da parede gástrica. Antes do aparecimento do câncer propriamente dito, alterações pré-cancerígenas ocorrem no revestimento interno do estômago.
Estas alterações precoces raramente causam sintomas e, muitas vezes passam despercebidas. O tumor progride lentamente e de forma silenciosa, podendo levar até três anos para demonstrar sinais concretos.
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Quais os possíveis sintomas do câncer de estômago?
Não existem sintomas específicos que levem a uma rápida identificação do câncer de estômago. No entanto, alguns sinais podem indicar o desenvolvimento de um tumor no estômago:
- Fadiga;
- Perda de apetite;
- Azia constante;
- Vômito;
- Sensação de bolo na garganta;
- Dor abdominal frequente;
- Náuseas;
- Presença de sangue nas fezes;
- Perda significativa de peso.
Quais são as possíveis causas?
Não se conhece a causa específica para o aparecimento de câncer no estômago, no entanto, parece ser mais comum nas seguintes situações:
- Úlcera;
- Gastrite crônica não tratada;
- Consumo excessivo de alimentos em conserva;
- Cirurgias prévias no estômago;
- Histórico de anemia perniciosa, acloridria ou atrofia gástrica;
- Predisposição genética.
Como é possível diagnosticar?
A endoscopia digestiva alta permite ao médico visualizar o esôfago e o estômago, além de fazer biópsias. O material da biópsia é enviado a um laboratório para ser confirmado (ou não) o diagnóstico de tumor maligno e definido qual o seu tipo. Em alguns casos, a ultrassonografia endoscópica pode ser suficiente.
Ainda, é de extrema importância que, no caso de alguma suspeita de problemas estomacais, ou quando se tem histórico familiar de câncer gástrico, se marque uma consulta com um gastroenterologista
Existe prevenção?
Para diminuir o risco de ser acometido pelo câncer de estômago, é importante evitar os fatores descritos abaixo:
- Doença do refluxo gastroesofágico;
- Obesidade;
- Dieta rica em sódio (sal) e alimentos defumados;
- Baixo consumo de frutas e vegetais;
- Histórico familiar;
- Infecção pelo vírus H. Pylori;
- Pólipos estomacais;
- Tabagismo.
Para isso, desenvolva os seguintes hábitos: manter um peso saudável de acordo com a sua idade, altura e estrutura corporal, optar por hábitos alimentares saudáveis, com foco em vegetais e frutas e reduzir o consumo de sal.
Afinal, existe tratamento para o câncer de estômago?
O tratamento do câncer gástrico pode ser feito em mais de uma forma. As principais são: intervenção cirúrgica, radioterapia, imunoterapia e quimioterapia.
Então, como você pode perceber, o câncer de estômago é uma condição muito perigosa. Por isso, caso note um desses sinais ou sintomas de forma frequente, procure um profissional o mais rápido possível.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!