Os tumores digestivos atingem aproximadamente de três a cinco mil pessoas no Brasil por ano. No mundo, por ano, 700 mil pessoas são acometidas pelo quadro. Isso o coloca como o sexto tipo de condição mais incidente, se considerarmos o ranking geral, com homens e mulheres.
Quer saber mais sobre este assunto? No post a seguir, apresentaremos as principais informações sobre esta condição. Portanto, caso tenha interesse, continue a leitura!
O que são tumores digestivos?
Estes tumores podem ocorrer em qualquer parte do trato gastrointestinal, do esôfago ao ânus, mas geralmente começam nas células glandulares que revestem a maioria do trato gastrointestinal, incluindo os cânceres de esôfago, estômago, cólon e reto.
A doença começa na parede dos órgãos, junto às camadas musculares. Os tumores que se desenvolvem nessas células são denominados adenocarcinomas.
Existem fatores de risco?
Não há causas comprovadas da doença, mas existem alguns fatores considerados de risco em relação ao quadro. Veja a seguir os principais:
- Idade – Os tumores digestivos podem ocorrer em qualquer idade. Porém, são mais comuns em pessoas entre 50 e 80 anos.
- Síndromes genéticas – Há casos raros de pessoas da mesma família que herdaram uma mutação genética que pode causar a doença.
Como é feito o diagnóstico dos tumores digestivos?
Para efetuar o rastreamento da condição de tumores digestivos são realizados alguns exames, após avaliação médica, como endoscopia, colonoscopia e exames de imagem. Para determinar se o tumor se disseminou para outros órgãos, o médico realiza uma tomografia computadorizada do abdômen ou ultrassonografia endoscópica.
Quais são os principais sintomas?
Em fase inicial, a condição de tumor digestivo pode ser assintomática. Em fase mais avançada, a doença pode apresentar sinais como anemia e fraqueza. Também pode provocar hemorragias no sistema digestivo.
Se o sangramento for pequeno, as fezes podem ficar escuras. Se estiver no estômago ou esôfago, é possível que cause vômitos com sangue. Veja outros sinais que este quadro pode apresentar:
- Dor abdominal intensa;
- Perda de peso sem motivo aparente;
- Inchaço abdominal;
- Dificuldades para engolir.
Quais os tratamentos para tumores digestivos?
Apenas por meio de acompanhamento médico é possível definir a melhor alternativa para tratamento da condição, levando em consideração fatores como o estágio da doença e o estado de saúde geral do paciente. Veja a seguir algumas alternativas de tratamento:
Cirurgia: No caso de tumores pequenos, a cirurgia é o tratamento mais indicado. No entanto, há tumores que não podem ser removidos cirurgicamente devido à disseminação e extensão da doença.
Terapia alvo: Este método utiliza medicamentos que atacam as células cancerígenas sem provocar muitos danos às células normais. Este tipo de medicação pode retardar, bloquear e também diminuir o tamanho do tumor gastrointestinal, além de conter a disseminação do câncer pelo corpo.
Ablação tumoral: Este método é dividido em três tipos: na ablação por radiofrequência, uma sonda emite ondas de rádio de alta frequência para destruir as células cancerígenas. Na criocirurgia, as células tumorais são congeladas. Por fim, a ablação por etanol, que injeta uma quantidade concentrada de álcool no tumor.
Radioterapia: A radioterapia não é muito eficaz para tratar tumores digestivos, entretanto, pode ser útil para aliviar sintomas, como a dor óssea.
Então, com a leitura deste post, você se informou sobre os principais pontos sobre a condição de tumores digestivos. Portanto, caso note algum sintoma, não exite em procurar acompanhamento médico.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!
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