Dentre os tipos existentes de câncer de pele, o mais comum é o chamado carcinoma basocelular, respondendo por aproximadamente 70% dos casos. Felizmente, esse é também o tipo menos agressivo e que oferece as melhores perspectivas de tratamento e cura. É claro que, para isso, o diagnóstico precoce é a principal ferramenta.
Então, continue a leitura para conhecer os primeiros sinais da doença e saber como fazer o diagnóstico precoce dela. Confira!
Diagnóstico do câncer de pele basocelular
As células basais constituem a camada mais profunda da epiderme, e quando sofrem uma multiplicação excessiva e desordenada, acabam originando o tumor basocelular. Uma das principais causas desse tipo de câncer é a exposição ao sol sem a devida proteção, já que a radiação ultravioleta pode provocar mutações celulares que levam a essa reprodução exagerada.
A idade também é um fator de risco, porque quanto mais velha é uma pessoa, mais tempo ela pode ter se exposto ao sol, por isso maiores também serão as chances de sofrer com esse tipo de tumor.
O diagnóstico desse carcinoma começa quando o próprio paciente observa uma formação nodular na superfície da sua pele, com algumas características: um aspecto encerado, semelhança a uma ferida que parece nunca cicatrizar, pode vazar algum tipo de líquido ou sangrar com facilidade. Essa formação pode ser de cor branca, marrom, bege ou rosa claro.
Além disso, a lesão também segue o guia ABCD, ou seja:
- Assimétrica
- Bordas irregulares
- Cor: pode ter vários tons misturados
- Diâmetro que cresce progressivamente.
Ao notar uma lesão na pele com essas características, o paciente deve procurar um médico imediatamente. O diagnóstico normalmente é feito por uma combinação de análise clínica (o profissional observa o nódulo e suas características) com biópsia, que é a coleta de uma amostra do tecido para que ele seja avaliado e então se determine se ele é ou não canceroso.
Outro exame que também pode complementar o diagnóstico é a dermatoscopia digital, que consiste em imagens muito ampliadas da pele para garantir ao médico uma visualização melhor.
Tratamento do câncer basocelular
Depois que o diagnóstico confirmar que se trata mesmo de um câncer basocelular, o caminho mais comum é a cirurgia que remove a superfície da pele onde se encontra o tumor e mais uma área ao redor para oferecer uma margem de segurança.
Quando existe alguma restrição à intervenção cirúrgica, há outras opções de tratamento, como a terapia fotodinâmica, que consiste na exposição da lesão a um comprimento de luz específico capaz de destruir as células cancerosas. A crioterapia também é uma possibilidade, trata-se da aplicação de nitrogênio líquido que diminui a temperatura da pele para matar as células doentes com o frio intenso.
Em lesões mais profundas, a radioterapia pode ser uma aliada da cirurgia, para garantir que todas as raízes do tumor tenham sido destruídas e que, assim, ele não possa se espalhar para outros tecidos. O tratamento vai depender do estágio do carcinoma, assim como das condições e histórico do próprio paciente, por isso a avaliação médica é fundamental.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!