O câncer é uma das patologias mais temidas pelas pessoas, principalmente pela falta de conhecimento existente. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhores as chances de eliminação do tumor. Outro aspecto muito importante também é o nível de agressividade, o qual ajudará a elaborar um tratamento específico de acordo com o caso.
Em razão desses e outros fatores, é muito importante entendermos mais sobre a doença, pois esses conhecimentos influenciam no sucesso do tratamento. Por isso, saiba mais sobre os níveis de agressividade e como eles influenciam na escolha do tratamento. Selecionamos as informações mais relevantes, confira!
Por que a divisão por nível de agressividade do câncer?
Como já mencionamos, o tipo e o grau do tumor estipulam o tratamento necessário. O primeiro passo após o diagnóstico é recolher uma amostra do tumor para análise. Essa biópsia, depois de analisada por laboratório especializado em patologia, ajuda a obter informações específicas sobre a doença.
O tipo de exame para recolher a amostra dependerá da localização da doença, por exemplo, se está localizada no estômago, um exame endoscópico será indicado. Há casos nos quais pequenas cirurgias são o recurso usado, como no caso dos linfomas, tumores no sistema linfático, normalmente fora de órgãos específicos.
As neoplasias malignas têm uma infinidade de variações, um mesmo tipo pode apresentar características diferentes se estiver em graus diversos. Uma vez realizada a biópsia, o médico saberá qual tratamento o paciente deve iniciar, em que estado está o tumor e qual a velocidade de crescimento.
Como essa divisão faz diferença no tratamento?
Em geral, há três graus de agressividade: 1 (bem diferenciado), 2 (moderadamente diferenciado) e 3 (pouco diferenciado). Quanto maior o grau, mais rápido é o crescimento desse tumor e mais perigo pode oferecer ao paciente se não for iniciado o tratamento. Portanto, ao falarmos em agressividade nesse contexto, estamos nos referindo à velocidade de crescimento.
Diferente disso, há os tumores cerebrais, os quais têm uma escala que vai de 1 a 4 e os de próstata, com uma escala chamada Gleason, que vai de 6 a 10. Nesses casos, permanece o grau de agressividade proporcional à velocidade de crescimento, assim como nos outros.
Se o grau está avançado no momento do diagnóstico, será preciso implementar tratamentos mais intensos para combater a doença. Um bom exemplo é em relação aos tumores de mama, que em baixo grau podem receber apenas tratamentos hormonais, e não necessariamente iniciam com quimioterápicos.
O momento de estipular a técnica para eliminação do tumor é feito entre paciente e médico, em que todos esses aspectos serão analisados e conversados para escolha da melhor opção para o paciente, considerando seu quadro clínico.
Agora que você já tem mais informações, pode compreender melhor sobre esse universo em torno do câncer. Quanto mais dotados de informações estivermos, mais preparados estaremos para enfrentar doenças como essa. Mediante qualquer alteração no seu corpo, não hesite em procurar um médico.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!