O câncer de pele melanoma é recorrente no Brasil, mas como diferenciar uma pinta normal de um câncer? Pintas normais, na maioria das vezes, não apresentam mudanças de cor, variam entre redondas e ovais e podem ser elevadas ou planas.
Algumas delas são de nascença e outras se desenvolvem ao longo da vida e podem sumir com o tempo. Geralmente, elas não passam de 6 milímetros de diâmetro. Caso a pinta se desenvolva durante a vida adulta, o ideal é procurar um especialista.
O importante é saber que, após desenvolvidas, as pintas normais não mudam de tamanho, e são inofensivas. Quando conhecemos a nossa pele, podemos perceber as alterações que acontecem nelas e marcar uma consulta caso algo esteja errado.
Neste artigo, você vai saber quando deve se preocupar com uma pinta na sua pele. Continue a leitura!
Conheça os sinais do melanoma
- mudanças na textura da pinta;
- mudança de cor;
- mudança de tamanho;
- sangramento ou descamação da pinta;
- feridas que não cicatrizam;
- local vermelho ou inchado;
- manchas novas e irregulares, que sejam marrom escuras;
- manchas nas unhas (mãos e pés), planta dos pés e palma das mãos;
- dor ou coceira;
- protuberância brilhante, encontrada em qualquer parte do corpo;
- aumento de uma mancha na pele;
- lesões irregulares que tenham em alguns pontos coloração preto-azulado, vermelha, cinza, azul, branco.
O que é a regra “ABCDE”?
Essa regra serve como uma forma de pré-diagnóstico para entender se uma pinta é ou não normal.
Assimetria
Uma metade da pinta, mancha ou lesão é diferente da outra metade.
Borda
Diferente das pintas normais, as bordas são irregulares, podem chegar a ser até dentadas.
Cor
A pinta não tem uma cor uniforme e pode variar entre branco, marrom, preto, azul, cinza e vermelho.
Diâmetro
As pintas normais não passam de 6 mm, já aquelas que podem ser um câncer tendem a crescer e ultrapassar esse diâmetro.
Evolução
Em vez de ficar do mesmo tamanho, ela cresce, muda de cor ou nasce durante a vida adulta.
Como é feito o diagnóstico?
O primeiro sinal é detectar alterações na pele. Porém, a única pessoa capacitada para fazer o diagnóstico é o médico, que, após retirar parte da lesão, realiza a biópsia e o exame histopatológico.
As pessoas que têm maiores chances de ter este tipo de câncer, como aquelas que sofrem com a síndrome do nevo displásico, as que já tiveram melanoma no passado ou têm na família histórico de pessoas com a doença, precisam fazer exames regulares.
Para analisar de forma precisa a lesão, os dermatologistas usam a técnica da dermatoscopia, que permite examinar de forma mais clara. É importante que todos realizem o autoexame e conheçam a própria pele para a detecção precoce do câncer melanoma, pois isso aumenta a chance de cura com o tratamento.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!