Cuidados Paliativos: Como garantir qualidade de vida durante o tratamento oncológico

Os cuidados paliativos são essenciais para melhorar o conforto e a qualidade de vida de pacientes oncológicos em qualquer fase do tratamento. No entanto, muitas vezes há uma compreensão equivocada sobre o que esses cuidados realmente significam.

O que são cuidados paliativos:

São intervenções multidisciplinares que visam aliviar o sofrimento físico, emocional, social e espiritual de pacientes com doenças graves ou terminais. Eles não são limitados ao fim da vida, podendo ser aplicados desde o diagnóstico de uma doença crônica ou incurável.

O que as pessoas entendem por cuidados paliativos:

As pessoas associam cuidados paliativos exclusivamente a cuidados terminais ou como uma “desistência” do tratamento ativo. No entanto, esses cuidados não significam abrir mão de tratamentos curativos, mas sim complementar o cuidado médico para proporcionar mais bem-estar.

Quais são os cuidados paliativos:

Controle da dor e dos sintomas: Alívio de dores crônicas, fadiga, dispneia, náuseas e outros sintomas com opções de tratamentos que não sejam remédios. Por exemplo, massagens locais, alongamentos e etc.

Suporte emocional: Atendimento psicossocial para o paciente e seus familiares.

Cuidados com a nutrição: Orientações nutricionais para atender às necessidades específicas do paciente.

Fisioterapia e reabilitação: Manutenção da mobilidade e redução de desconfortos físicos.

Apoio espiritual: Respeito às crenças individuais e suporte para lidar com questões existenciais.

Benefícios para o paciente:

Alívio do sofrimento físico e emocional, melhoria na qualidade de vida e maior autonomia. Redução de internações e intervenções médicas invasivas.

Benefícios para os cuidadores e familiares:

Suporte para lidar com o estresse e a carga emocional, melhorando a compreensão das condições e do prognóstico do paciente.

Os cuidados paliativos representam um compromisso com a dignidade e o conforto do paciente, independentemente do prognóstico. Ao desmistificar o conceito e promover sua integração no tratamento oncológico, podemos melhorar significativamente a experiência de pacientes e familiares em um momento tão delicado.

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