Infelizmente o câncer é uma realidade para pessoas de todo o mundo e de praticamente todas as idades. No entanto, o câncer não é um só, pois o surgimento de tumores malignos – pode se dar nas mais variadas partes do nosso corpo, dos pés à cabeça, passando por todos os nossos órgãos. O câncer de cólon, assunto deste artigo é um desses tipos de tumor que pode atingir a todos, apesar de ter um grupo de risco maior.
Este tumor também pode ser chamado de “câncer colorretal”. Esse nome se dá, porque, geralmente, esses tumores acometem tanto o cólon, que é um segmento do intestino grosso, quanto o reto, daí a junção no nome “colorretal”.
Sobre a gravidade do câncer de cólon
Primeiro de tudo, precisamos convir que nenhum câncer é “besteirinha”. Todos eles representam um risco, não à toa que recebem esse nome os tumores classificados como malignos.
A boa notícia, tratando-se do câncer de cólon, é que na maioria dos casos, principalmente se detectado de forma precoce, o problema é tratável e apresenta boas chances de cura. Sendo ele, inclusive, passível de ser evitado, através de uma prevenção quanto ao aparecimento de pólipos, visto que o câncer em questão tende a surgir quando esses tornam-se malignos.
E para quem não sabe, chamamos de “pólipos” certas lesões benignas que, em algumas pessoas, crescem na parede interna do intestino grosso. Só que, apesar de inicialmente benignos, os pólipos devem ser retirados. Esse processo de retirada pode ser feito por meio da colonoscopia ou algum outro procedimento equivalente. Ao retirarmos os pólipos, evitamos que eles se transformem em tumores, posto que podem se tornar malignos.
Mas é preciso perceber os sintomas do câncer de cólon
Como falado, esse câncer pode ser evitado, por conta dessa correlação com os pólipos. Mas é óbvio que ninguém consegue, por si só, perceber algo do tipo dentro de seu próprio intestino grosso. E é por isso que procuramos destacar sempre a importância de nos atentarmos aos sintomas, que vão aparecendo com o tempo, e são, obviamente, incomuns.
Afinal, não é preciso também sair fazendo exames a esmo, principalmente os mais invasivos. Os exames devem ser feitos à medida em que vão surgindo as suspeitas, por consequência de sintomas percebidos, como uma mudança do hábito intestinal, por exemplo. Mas isso, é claro, se for algo realmente preocupante, não um mero “desarranjo” momentâneo do seu intestino.
No caso, falamos de uma constipação ou então de uma diarreia sem explicação. Ou seja, não relacionadas a nenhum alimento que tenha sido ingerido e feito mal. Quando o intestino se comporta de maneira extraordinária, sem causa aparente e de maneira contínua, pode ser um indício de algo mais sério.
Além disso, podemos citar, também como sintomas, as seguintes características:
- anemia e fraqueza;
- emagrecimento inexplicável;
- cólicas abdominais e uma sensação de evacuação incompleta;
- sangramentos nas fezes.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!