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Câncer de fígado: 9 sinais para ficar atento

O câncer de fígado é uma das principais causas de mortes por câncer mundialmente, responsável por mais de 700.000 mortes por ano. Além disso, mais de 800.000 pessoas são diagnosticadas com câncer de fígado a cada ano em todo o mundo.

Quer saber mais sobre esse assunto? Então, está no lugar certo. Neste post explicaremos tudo o que você precisa saber a respeito da condição.

O que é o câncer de fígado?

O fígado localiza-se do lado direito do abdômen sendo constituído por milhões de hepatócitos (células), cada uma delas atuando de forma específica e essencial para o funcionamento pleno do organismo. É considerada a maior glândula do corpo.

O câncer de fígado ocorre devido a alterações no DNA das células hepáticas. O DNA celular é o elemento que fornece instruções para cada procedimento químico que acontece em nosso corpo. Essas alterações podem causar divergências nestas instruções. Como resultado, as células podem começar a crescer desordenadamente e formar um tumor.

9 sinais sobre o câncer de fígado para ficar atento

Na grande maioria das vezes é difícil diagnosticar o câncer de fígado precocemente, pois seus sinais e sintomas não costumam aparecer antes que esteja já em uma fase avançada da doença. Portanto, é fundamental ficar atento. Os principais sinais, são:

  • Emagrecimento sem causa justificável;
  • Perda repentina de apetite;
  • Dor na parte superior do abdômen;
  • Náusea e vômito intensos e frequentes;
  • Sensação de fraqueza e fadiga;
  • Inchaço abdominal (ascite);
  • Presença de massa abdominal;
  • Surgimento de icterícia, caracterizada pela coloração amarelada da pele e no interior dos olhos; e
  • Fezes brancas e com aparência de giz.

Quais as principais causas?

Embora o diagnóstico precoce seja muito pouco provável, alguns fatores aumentam o risco de desenvolver essa condição, como, por exemplo, o consumo abusivo de álcool, pois a cirrose hepática é uma das principais causas de câncer de fígado.

Além disso, as hepatites B e C são fatores importantes a considerar. Embora exista vacina para a hepatite B, nem todos a receberam. O mesmo acontece com a hepatite C, que pode levar anos até apresentar sintomas. Ambas podem ser tratadas com antivirais, mas, a longo prazo, também podem causar cirrose hepática e aumentar o risco de câncer.

Por último, ter a doença hepática gordurosa não alcoólica também aumenta as chances para esse tumor. Trata-se de uma inflamação do fígado causada por acúmulo de gordura e associada a diabetes e síndrome metabólica.

Afinal, tem tratamento para o câncer de fígado?

A medida mais indicada quando o tumor está restrito apenas a uma parte do fígado é a extração por meio de intervenção cirúrgica. Porém, alguns pacientes não toleram a retirada de parte do fígado e, por esse motivo, podem ser necessários outros tipos de tratamento. 

Algumas dessas medidas terapêuticas são: ablação, quimioembolização, radioterapia e transplante de fígado, sendo esta última mais comum em casos graves da doença. 

No que se refere à radioterapia, ela é utilizada para eliminar as células cancerosas. Porém, pode não ser uma boa alternativa para alguns pacientes cujos fígados estejam danificados por doenças pré-existentes, como a hepatite ou cirrose. Caberá ao médico avaliar essa possibilidade. 

Então, como você pode perceber, o câncer de fígado é uma doença grave que exige tratamento imediato. Portanto, esteja atento aos sinais que podem surgir e, caso suspeite de algo, procure um médico.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!

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