O intestino é formado por duas partes: enquanto o intestino delgado é responsável pelo processo de digestão e absorção de nutrientes, o intestino grosso atua na absorção de água, armazenando e excretando os resíduos dos alimentos digeridos pelo intestino delgado. Quado se trata de câncer, a incidência da doença no intestino delgado é extremamente baixa, ao contrário do que acontece com o intestino grosso.
O tumor cancerígeno desenvolve-se a partir de uma lesão benigna em sua maioria. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar a progressão dessa lesão até a ocorrência do problema. No estágio inicial, o câncer de intestino não apresenta sintomas. Quando surgem os sinais, o tumor já está evoluído.
Causas do câncer de intestino
Além de fatores genéticos e hereditários, a dieta também é um fator de risco para o câncer de intestino. Alimentos industrializados, com muitos condimentos e corantes, defumados e embutidos, além do alto consumo de gordura animal e da falta de fibras na dieta, são alguns hábitos que causam prejuízos ao intestino e favorecem o desenvolvimento de câncer intestinal.
A prevenção da patologia, portanto, passa necessariamente por uma alimentação saudável, rica em fibras.
Sintomas da doença
• Prisão de ventre e diarreia frequentes;
• Melena (fezes com sangue);
• Dor ou sensação de peso no ânus, após evacuar;
• Anemia e cansaço permanente;
• Perda de peso repentina;
• Cólicas abdominais e gases em excesso.
O câncer no intestino delgado apresenta sintomas que podem ser associados a outras patologias, tais como dor abdominal, anemia, perda de peso e cansaço incomum. Por esta razão, é importante fazer a consulta médica, com um especialista em gastroenterologia, para investigar as origens dos sintomas, principalmente para quem já tem 50 anos de idade ou mais.
Apesar de já entrando em desuso o exame de fezes para investigar a existência de sangue oculto ainda é uma arma de rastreamento em locais com recursos mais escassos.
A colonoscopia, que é o exame das paredes do intestino é o exame padrão ouro para diagnostico pois possibilita a biopsia da lesão; e a tomografia computadorizada, além de diagnóstica auxilia e muito no estancamento da doença. O toque retal também é uma grande arma terapêutica e pode ser realizada no consultório, exame este determinante em temos da porção final do intestino.
Como funciona o tratamento?
O diagnóstico precoce do câncer de intestino é essencial para a cura do paciente. Quando a doença está avançada, a chance é menor, mas ainda é possível. O tratamento do câncer de intestino depende da localização do tumor, do estágio da doença, condições gerais de saúde e a idade do paciente. Os procedimentos, em geral, são: cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou imunoterapia.
Estudos mostram que o câncer localizado no lado esquerdo tem mais chance de cura. Se o tumor for descoberto no estágio inicial, a cirurgia poderá ser realizada com brevidade. No entanto, em alguns casos a cirurgia do câncer retal só é realizada dois ou três meses após a confirmação da doença, pois o paciente tem que passar por sessões de quimioterapia para reduzir o tumor e, assim, aumentar as chances de cura.
O pós-operatório é prolongado. Durante o período de recuperação, o paciente poderá apresentar dor, diarreia, sangramento, prisão de ventre, cansaço e fraqueza no corpo. O médico oncologista poderá indicar remédios para aliviar as dores e vitaminas para fortalecer o organismo.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais sobre o meu trabalho como cirurgião oncológico em Londrina!
pelo iMedicina. Todos os direitos reservados.