Segundo levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de neoplasia maligna que mais mata mulheres no Brasil. Por isso, é importante conhecer mais sobre a doença e adotar as medidas necessárias para preveni-la.
Você já ouviu falar nos fatores de risco para este tipo de câncer? Nesse artigo, iremos explicar tudo sobre eles. Então, se gostaria de saber mais sobre o assunto, continue a leitura do texto.
O que é câncer de mama?
Trata-se de um tumor maligno que se desenvolve nas mamas em função de alterações genéticas nas células mamárias. Essas mutações fazem com que elas se dividam e continuem se multiplicando, formando tumores malignos.
Existem diversos tipos de câncer de mama, que variam de acordo com a presença ou ausência de receptores hormonais, e a extensão do tumor. Diferente do que muitos imaginam, essa neoplasia maligna pode ocorrer em homens. Porém, sua incidência é predominantemente em mulheres.
Quais são os sintomas?
Os sintomas do câncer de mama variam de acordo com o tamanho e o estágio em que se encontra. Em fase inicial, não costumam provocar sintomas. Contudo, caso a doença evolua, os primeiros sinais começam a surgir.
Nesses casos, os sintomas mais comuns são: nódulo indolor nas mamas, no pescoço ou nas axilas, alterações nos mamilos, secreção anormal nas mamas, vermelhidão, inchaço ou enrugamento da pele da mama.
Quais são os fatores de risco?
Embora as causas que dão origem ao câncer de mama ainda não estejam totalmente esclarecidas, existem fatores que podem aumentar as chances de uma pessoa desenvolver esta neoplasia maligna.
Esses fatores de risco são divididos em não mutáveis e mutáveis. No primeiro caso, estão aqueles que não podem ser controlados ou alterados, tais como, ser do sexo feminino, ter mais de 50 anos, histórico familiar de câncer de ovário ou da própria doença.
Além disso, existem fatores endócrinos relacionados ao estímulo estrogênico, como, por exemplo, menarca precoce, menopausa tardia, primeira gravidez após os 30 anos e terapia de reposição hormonal pós-menopausa.
Já os fatores de risco que podem ser alterados estão associados ao estilo de vida, tais como, consumo excessivo de álcool, obesidade ou sobrepeso em mulheres após a menopausa,
sedentarismo, exposição à radiação ionizante e uso de contraceptivos orais.
Quais são os tratamentos disponíveis para o câncer de mama?
Existem diferentes formas de tratamento para o câncer de mama. A medida mais indicada depende do tipo, estágio do câncer e da saúde do paciente. A seguir, conheça as principais alternativas terapêuticas:
- quimioterapia: terapia à base de medicamentos que impedem o crescimento desordenado das células tumorais, eliminando-as. A aplicação dos remédios se dá por via intravenosa ou oral;
- radioterapia: tratamento em que o paciente é exposto a raios-x especiais que eliminam ou danificam as células de câncer. Outra forma de realizar a radioterapia é pela inserção de pequenas bolinhas radioativas no seio, ao redor do câncer;
- cirurgia oncológica: cirurgia para remoção do tumor e pode ser feito de duas formas: lumpectomia ou mastectomia;
- outras terapias: existem diversas técnicas terapêuticas alternativas, tais como, terapia alvo, hormonioterapia e a terapia com anticorpos monoclonais.
Enfim, o câncer de mama é uma doença grave e que precisa ser acompanhada de perto por um profissional de saúde. A melhor forma de diagnosticá-la precocemente é mantendo uma rotina de exames periódicos.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!