câncer de pâncreas

Primeiros Sintomas Do Câncer De Pâncreas

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de pâncreas responde por cerca de 2% de todos os cânceres diagnosticados no país. Porém, como a maioria dos diagnósticos são tardios, a doença tem alta taxa de mortalidade.

Neste sentido, conhecer os primeiros sintomas dessa neoplasia favorece o seu diagnóstico precoce. Quer saber mais sobre eles? Então, recomendamos a leitura deste post.

O que é o câncer de pâncreas?

O câncer de pâncreas ocorre a partir do desenvolvimento acelerado e indevido de células cancerígenas no tecido do órgão. Em função de sua agressividade, apenas cerca de 4% dos pacientes vivem mais de cinco anos após o diagnóstico.

Ainda, essa neoplasia é o terceiro tipo de tumor do trato gastrointestinal mais comum, podendo acometer pessoas de ambos os sexos, principalmente a partir dos 55 anos. De modo geral, essa doença pode se manifestar das seguintes formas:

  • adenocarcinoma: tipo mais comum e mais agressivo que surge nas células glandulares exócrinas do pâncreas e que está diretamente ligado ao tabagismo;
  • tumores das células das ilhotas do pâncreas: são aqueles que surgem nas células endócrinas do órgão, podendo ser benignos ou malignos. O tipo mais comum é o insulinoma, que afeta a produção de insulina.

Ademais, existem outras versões mais raras desses tumores exócrinos no pâncreas, tais como, carcinomas adenoescamosos, de células escamosas, de células em anel de sinete, indiferenciado de células gigantes e indiferenciados. Quando o câncer passa a gerar metástases, ele costuma se disseminar para o fígado, peritônio, pulmão e pleura. 

Conheça os primeiros sintomas do câncer de pâncreas

O câncer de pâncreas pode provocar sintomas em diferentes partes do corpo, além de favorecer o desenvolvimento de outras doenças. Porém, ter um ou mais desses sintomas não significa que há o diagnóstico da neoplasia, mas que há motivos para buscar a avaliação de um médico.

O primeiro sintoma provocado por essa patologia é a icterícia, que é o amarelamento dos olhos e da pele. O problema é resultado do acúmulo de bilirrubina, uma substância marrom-amarelada produzida pelo fígado.

Ainda, a bile atravessa o ducto biliar e chega até os intestinos, onde ajuda a quebrar gorduras. Quando há um bloqueio nos ductos, ela se acumula. Quando o câncer se dissemina para o fígado, também pode causar icterícia.

O câncer de pâncreas também pode levar ao escurecimento da urina e das fezes. Como os níveis de bilirrubina no sangue aumentam, a urina passa a ter coloração marrom. O mesmo ocorre com as fezes, que ganham coloração clara ou acinzentada.

Caso o tumor provoque a compressão dos órgãos vizinhos, pode causar dor abdominal ou nas costas. O câncer também pode se disseminar para os nervos ao redor do pâncreas, agravando a dor.

Além disso, quando a bile se acumula na vesícula biliar, há o aumento de volume da mesma. Se o câncer se disseminar para o fígado, também pode aumentá-lo, causando a chamada hepatomegalia.

Por fim, o câncer de pâncreas também pode fazer com que o paciente apresente náuseas, vômitos, perda ou falta de apetite e coceira na pele. Então, fique atento a esses sinais e caso perceba alguma alteração, procure um médico.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!

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