O pâncreas é uma das glândulas mais importantes do corpo humano, pois desempenha tarefas vitais para o organismo. Entre as principais doenças que podem acometê-lo está o câncer de pâncreas, quadro grave que responde por cerca de 4% de todas as mortes causadas pela doença.
Você já ouviu falar na agressividade desta neoplasia maligna? Quer saber mais sobre ela, seus sintomas e tratamentos? Então, não deixe de ler este texto. Por isso, a seguir, explicaremos tudo sobre o assunto.
O que é o câncer de pâncreas?
Assim como qualquer neoplasia maligna, trata-se de uma condição causada pelo desenvolvimento acelerado e desorganizado de células cancerígenas no interior do órgão. Porém, por ser de difícil detecção e apresentar comportamento agressivo, é considerada uma doença de alto risco.
O pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo, localizado na parte superior do abdome e atrás do estômago. Nesse sentido, entre suas importantes funções, podemos destacar a produção de enzimas que atuam na digestão dos alimentos e do hormônio insulina, responsável pela diminuição do nível de glicose no sangue.
Ainda, o câncer de pâncreas tende a se desenvolver na parte exócrina do órgão, sendo o tipo adenocarcinoma ductal a forma mais comum e mais grave. Por fim, é o terceiro tumor do trato gastrointestinal mais comum, podendo acometer pessoas de ambos os sexos, principalmente a partir dos 55 anos.
Quais são as causas?
O câncer de pâncreas não tem suas causas totalmente esclarecidas. Todavia, existem fatores de risco que tornam uma pessoa mais suscetível a desenvolver essa neoplasia maligna, chamados fatores de risco. Para esta doença, os fatores de risco são:
- tabagismo;
- obesidade
- exposição ocupacional a determinadas substâncias químicas comuns nas indústrias de limpeza e metalurgia;
- idade igual ou superior a 45 anos;
- gênero, pois os: homens estão mais suscetíveis que as mulheres;
- raça, pois as pessoas de raça negra também estão mais propensas;
- histórico familiar da doença;
- diagnóstico de síndromes genéticas ou de diabetes.
Como é o tratamento?
Em suma, o tratamento varia conforme o estadiamento e o tumor. Dessa forma, o médico avalia cada caso individualmente e decide com o paciente quais as melhores alternativas. Entre as práticas mais comuns estão a cirurgia oncológica, a radioterapia e a quimioterapia, que podem ser combinados ou não.
Entretanto, a escolha do tratamento depende do tipo do tumor, da avaliação clínica do paciente e dos resultados de exames. Outrossim, como a doença é de difícil diagnóstico em fase inicial, a cirurgia é raramente uma opção.
Quando o diagnóstico é tardio e a doença se encontra em um estado grave, o tratamento é alternativo e não se propõe a cura da doença, mas a controlar os sintomas. Um exemplo disso é o procedimento para a colocação de endoprótese.
Então, com a leitura deste post, você conheceu os pontos mais importantes sobre esta condição. Portanto, mantenha sua rotina de exames de check-up para contribuir com o diagnóstico e tratamento precoce do câncer de pâncreas
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!