O câncer de pele basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum (representa cerca de 70% a 80% dos casos diagnosticados), porém é o menos agressivo. Esse câncer composto por células basais, que começam a se propagar de forma desordenada, provocando o tumor.
Um ponto positivo é que, por ter um desenvolvimento lento, quando tratado, dificilmente se alastra para outras partes do corpo.
Além disso, a doença normalmente evolui em áreas expostas ao sol, principalmente nas regiões do pescoço, rosto e da cabeça. O nariz é a área afetada com mais frequência, mas também pode ocorrer na extremidade interna do olho, na orelha e em outras partes do rosto.
Estatisticamente falando, a doença afeta mais os homens do que as mulheres e não é comum em crianças e negros.
Como é feito o diagnóstico?
O câncer de pele basocelular deve ser diagnosticado pelo médico dermatologista por meio de um exame clínico. Porém, em alguns casos, pode ser necessário que o médico solicite exames laboratoriais complementares. São eles:
Dermatoscopia
A dermatoscopia é um tipo de exame complementar extremamente importante para diagnosticar a doença.
Durante a dermatoscopia manual, é realizada a análise das manchas que o médico considera relevantes, a fim de determinar o perigo que cada uma dessas lesões representa no momento.
Já na dermatoscopia digital, o dermatologista analisa fotos ampliadas das manchas, que tornam a identificação mais simples e mais rápidas em comparação ao exame clínico.
No mapeamento digital da pele, há o armazenamento das fotos do corpo todo do paciente e a documentação das lesões, a fim de que os resultados possam ser acompanhados futuramente.
Dessa forma, a identificação de novas lesões ou mudanças relevantes tem uma possibilidade bem maior de serem percebidas.
Microscopia confocal
A microscopia confocal é um método de diagnóstico não agressivo através de imagem, que possibilita uma avaliação das camadas da pele em tecido vivo e o diagnóstico de lesões que, porventura, sofreram algum tipo de alteração.
O exame é realizado com um laser de diodo, que serve como fonte de luz, possibilitando ao médico observar particularidades da estrutura celular da pele — com uma nitidez próxima a de um exame microscópico — sem a necessidade de acarretar algum tipo de dano ao tecido.
Biópsia
A biópsia é o tipo de exame mais apropriado para a confirmação desse tipo de câncer de pele (e também de outros tipos de câncer).
Todo tecido retirado para biópsia é enviado para um laboratório de anatomia patológica e, após uma análise bem detalhada, é emitido um laudo que confirmará ou não se o tecido é mesmo canceroso, seu grau de malignidade e outras informações consideráveis.
Tratamento
Existem muitas técnicas utilizadas para remover ou destruir os tumores causados pelo por esse tipo de câncer de pele. No entanto, a escolha vai depender de alguns fatores relacionados ao paciente, como tamanho do tumor, idade,e estado de saúde geral.
Conheça algumas dessas técnicas de tratamento, abaixo.
- Excisão cirúrgica (ressecção) — É feita com bisturi e consiste na remoção da pele lesionada.
- Cirurgia de Mohs — Técnica utilizada quando o tumor não pode ser retirado totalmente pela cirurgia padrão.
- Curetagem e eletrocoagualção — Este tipo de tratamento do câncer de pele basocelular consiste na raspagem da pele lesionada.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!