Câncer de pele não melanoma: diagnóstico e tratamento

O câncer, por si só, já é uma doença bastante complexa, cujo tratamento depende da forma como é descoberta.

É uma patologia que pode ser descoberta em diversos estágios de evolução, possuindo vários aspectos clínicos e localizações. Em muitos casos, não é sintomático e nem possui sinais patognomônicos (aparências). Por causa destes fatores, torna-se tão difícil obter o seu diagnóstico dependendo do caso, pois qualquer tipo de sintoma pode implicar na existência de um tumor – ou não.

O que é o câncer de pele não melanoma

Trata-se de um tumor que atinge, com certa frequência, as pessoas que têm uma pele mais clara. Quando estas pessoas ficam expostas ao sol por longos períodos, são mais suscetíveis a desenvolver a doença.

O câncer de pele não melanoma apresenta-se, na maioria das vezes, como feridas que não se cicatrizam, as quais, se não tiverem tratamento, podem implicar em sangramentos, deformações e causar dor.

Basicamente são denominados de Carcinoma Espinocelular e Carcinoma Basocelular.

Fatores de risco

Basicamente, os principais fatores de risco no desenvolvimento do câncer de pele não melanoma são a pele muito clara e uma exposição solar sem qualquer cuidado ou prevenção. Podemos considerar estes fatores de risco em todas as regiões do Brasil, por conta do clima tropical e dos constantes dias de sol forte sobretudo no verão.

Sintomas e alguns sinais aparentes

Estão relacionados ao seu surgimento, conforme o tipo de lesão ocorrida na pele diante à exposição ao sol. Estas lesões surgem com frequência na face, no colo, nos antebraços e, muitas vezes, nas pernas, em razão de algumas mulheres usarem vestidos diariamente.

Em geral, estas lesões iniciam com um pequeno nódulo ou mancha mais áspera, aparentemente inofensiva.  Com o tempo, esta lesão pode progredir e ter o seu tamanho ampliado, de forma que pode ainda haver sangramentos ou simplesmente alterações em suas características.

Prevenção contra estes tumores

Esta prevenção consiste em proteger a pele o maior tempo possível dos raios ultravioletas do sol. Deve-se usar um protetor solar com fator adequado – conforme o tom da pele –, e não se expor em excesso em dias de muito sol, principalmente entre às 10h e às 17h período em que esses raios se tornam mais intensos.

Para quem trabalha na rua constantemente, vale a pena, além de usar o protetor, buscar o suporte de um chapéu, de uma sombrinha, de roupas adequadas ou cobertura que possa proteger o corpo.

Além de todos estes cuidados, é muito importante que se busque sempre um check-up junto ao médico dermatologista, cirurgião plástico ou oncologista para verificar se realmente está tudo bem com a sua pele. Quanto antes realizado o diagnóstico precoce, por meio dos exames ou do olhar clínico do profissional, mais rápido propiciará o tratamento e a cura da doença.

Tratamento

O tratamento é realizado por meio de uma cirurgia, onde a lesão é retirada da pele. Não há necessidade de internação, havendo também apenas anestesia local. Radioterapia ou medicações mais leves são, muitas vezes, recomendadas, conforme a necessidade de cada caso.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!

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