câncer de vulva

Câncer de vulva: causas, sintomas e tratamentos

De acordo com pesquisa do American Cancer Society, o câncer de vulva representa cerca de 4% dos cânceres ginecológicos que acometem as mulheres nos Estados Unidos. Embora seja raro, é importante saber mais sobre a doença para facilitar o diagnóstico precoce.

Então, se você tem interesse em saber mais sobre esse tipo de tumor maligno, recomendamos a leitura deste post. A seguir, explicamos tudo o que você precisa saber sobre esta doença.

O que é o câncer de vulva?

Trata-se de uma patologia que se caracteriza pelo desenvolvimento de células cancerígenas na vulva, órgão localizado no interior da vagina. A sua principal função é promover a lubrificação vaginal durante o sexo.

Ainda, a vulva é formada pelos lábios maiores, menores, clitóris, introito vaginal e glândulas de Bartholin. Ademais, a maioria absoluta dos cânceres que surgem nesta região são carcinomas epidermóides ou de células escamosas, como também são chamados.

Outrossim, em casos menos frequentes, a vulva pode ser alvo de outros tipos de tumores, tais como, adenocarcinomas, melanomas e sarcomas. O câncer de vulva é mais frequente após a menopausa, mas pode acometer mulheres de qualquer idade.

Quais são os fatores de risco?

Como não tem uma causa conhecida, o diagnóstico e prevenção da doença passa pela análise dos fatores de risco apresentados pelo paciente. Neste caso específico, esses fatores são:

  • tabagismo;
  • irritação ou inflamação crônica na vulva;
  • infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) ou pelo vírus da Aids (HIV);
  • ter mais de 50 anos;
  • histórico pessoal de outros cânceres ginecológicos;
  • ter uma lesão pré-maligna formada por células anormais na camada mais superficial da pele da vulva;
  • histórico pessoal ou familiar de melanoma.

Quais os sintomas mais comuns?

Os sintomas do câncer de vulva variam de acordo com o tipo de tumor. No caso da neoplasia intraepitelial vulvar, as pacientes costumam ser assintomáticas. Quando há algum sinal, ele costuma ser uma coceira crônica na região.

Além disso, tanto a espessura quanto a coloração da pele ao redor tendem a diferir na região onde o tumor se instalou. Ademais, a presença de um nódulo em ambos os lados da abertura da vagina pode indicar um câncer da glândula de Bartholin.

Ainda, em situações mais graves, quando o câncer já está em estágio avançado, as pacientes podem apresentar: coceira persistente, úlcera que não melhora, dor ou queimação na vulva e sangramento não associado à menstruação. 

Como é o tratamento?

Os tumores malignos em fase inicial são tratados por cirurgia. Nesse procedimento, pode ser necessário remover os gânglios linfáticos inguinais. Em casos de câncer avançado, as alternativas de tratamento variam e podem ser combinadas. São elas:

  • terapia com laser para destruir as células tumorais, sendo mais indicada no tratamento de lesões pré-malignas;
  • cirurgia de ressecção de toda a vulva (vulvectomia simples);
  • cirurgia para remoção da vulva, dos tecidos adjacentes e esvaziamento dos gânglios linfáticos inguinais (vulvectomia radical);
  • ressecção dos gânglios linfáticos (linfadenectomia);
  • radioterapia;
  • quimioterapia.

Então, como você pode perceber, o câncer de vulva é uma doença grave e que exige tratamento imediato. Portanto, esteja atenta aos sinais que podem surgir na região e, caso suspeite de algo, procure um médico.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!

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