Câncer gástrico

Câncer gástrico: tratamentos mais comuns

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer gástrico é o terceiro mais frequente entre os homens e o quinto entre as mulheres, mais comum em pessoas com mais de 50 anos.

Neste post, você conhecerá mais sobre essa condição e os tratamentos mais utilizados. Então, se você tem interesse no tema, recomendamos a leitura do texto.

O que é o câncer gástrico?

Trata-se de uma neoplasia maligna que se caracteriza pela formação de tumores no estômago. Nesse sentido, o órgão que se divide em 5 regiões: cárdia (porção mais próxima do esôfago), fundo, corpo, antro (porção mais próxima do duodeno) e piloro (válvula que controla o esvaziamento gástrico).

Ainda, tumor gástrico mais comum é o adenocarcinoma  (representando 90% dos casos), o qual origem na camada mucosa. Em estágio inicial, o paciente tende a não apresentar sintomas, o que dificulta o diagnóstico precoce.

Com isso, o tumor cresce rapidamente, formando úlceras na mucosa, penetrando as camadas mais profundas do estômago e atingindo os linfonodos responsáveis pela drenagem linfática. Além disso, pode haver invasão dos órgãos vizinhos.

Quais são os sintomas?

Quando os sintomas existem, geralmente em estágio avançado, eles costumam ser: dor abdominal, queimação e azia, náuseas, vômitos, sensação de estômago cheio, perda de peso sem causa aparente e sangramento digestivo.

Se o tumor já apresentou crescimento e alcançou órgãos vizinhos, os sintomas também se tornam mais graves, tais como, pele amarelada, náuseas, vômitos e emagrecimento, aumento do volume abdominal, falta de ar, tosse e dores ósseas.

Quais são as causas?

Em suma, existem fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da doença. Eles são:

  • infecção por helicobacter pylori: a bactéria H. pylori está relacionada à formação de gastrites e úlceras gastroduodenais, condições que podem causar alterações pré-malignas e aumentar o risco de câncer;
  • presença de pólipos no estômago;
  • tabagismo;
  • diagnóstico de gastrite atrófica e anemia perniciosa;
  • histórico familiar da doença, o câncer gástrico familiar.

Como é o tratamento?

Após o diagnóstico e estadiamento do câncer, o médico e o paciente decidem a melhor alternativa de tratamento. Sendo assim, a decisão também dependerá da idade do paciente, tumor, chances de cura e seu estado de saúde.

De modo geral, a cirurgia para remoção do tumor é o tratamento padrão. Assim, a técnica a ser utilizada depende do quanto o órgão está comprometido. Entre os procedimentos mais usados estão: ressecção endoscópica da mucosa, gastrectomia subtotal ou total, retirada dos linfonodos ou cirurgia paliativa.

Além disso, se for necessário, o médico poderá indicar a radioterapia, que consiste no uso de radiação ionizante para destruir ou inibir o crescimento das células anormais. Portanto, esse método pode ser aplicado antes ou após a cirurgia.

Outra técnica muito usada é a quimioterapia, que utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Ademais, a terapia alvo integra o rol de tratamentos para o câncer gástrico, sendo menos agressiva que a quimioterapia.

Enfim, com a leitura deste post, você conheceu os principais tratamentos utilizados no tratamento do câncer gástrico. Portanto, mantenha uma rotina de check-up para contribuir com o diagnóstico precoce.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Então, leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!

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