O câncer ginecológico afeta vários órgãos do sistema reprodutivo feminino, incluindo ovários, útero, colo do útero, vagina e vulva.
O câncer ginecológico refere-se a qualquer câncer que se desenvolve nos órgãos reprodutivos femininos, incluindo endométrio, ovários, útero, colo do útero, vagina e vulva. É essencial detectar e tratar esses tipos de câncer precocemente para aumentar as chances de sucesso no tratamento.
O endométrio é um tecido altamente vascularizado que reveste a parede interna do útero. O Câncer de endométrio é um dos tumores ginecológicos mais frequentes. Ele acomete principalmente as mulheres na pós-menopausa, depois dos 60 anos.
O principal fator de risco para o câncer de endométrio é a exposição a longo prazo ao estrogênio, produzido pelo próprio organismo ou recebido em forma de terapia hormonal. Outros fatores de risco incluem menstruação precoce, menopausa tardia, obesidade e histórico familiar.
O tratamento mais usado para a condição de câncer de endométrio é a cirurgia para remoção do tumor, do útero, trompas, ovário e gânglios linfáticos da pelve, caso haja a necessidade.
O câncer de ovário, apesar de ser um dos tipos ginecológicos mais desafiadores para diagnosticar, tem visto avanços significativos em tratamentos que aumentam as chances de recuperação e qualidade de vida. Embora muitos casos sejam diagnosticados em estágios mais avançados, as opções de tratamento continuam a evoluir, proporcionando esperança e melhores resultados para as pacientes.
Os principais fatores de risco incluem idade superior a 40 anos, histórico familiar de câncer, gravidez após os 30 anos, além do uso prolongado de anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal. Conhecer esses fatores pode ajudar na vigilância e detecção precoce da doença.
Quanto ao tratamento, ele é altamente especializado e frequentemente envolve a cirurgia para remover os ovários, trompas, útero, e o tecido chamado omento, localizado na cavidade abdominal. Essa abordagem cirúrgica pode ser complementada com terapias inovadoras, como a quimioterapia e a terapia alvo, que são personalizadas para atender às necessidades específicas de cada paciente.
No Brasil, o câncer de colo do útero é a terceira causa de morte por neoplasias entre mulheres. Esse tipo de câncer é frequentemente causado pela infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV), que é transmitido principalmente por contato sexual sem proteção. A vacinação contra o HPV, recomendada para crianças e adolescentes, é uma forma eficaz de prevenção.
Os principais sintomas incluem sangramento vaginal anormal, dor pélvica e durante as relações sexuais. Fatores de risco abrangem tabagismo, histórico familiar e baixa imunidade.
O tratamento varia de acordo com o estágio da doença, podendo incluir cirurgia para remover o tumor completamente ou parte dele. Tratamentos adicionais podem envolver radioterapia, quimioterapia ou terapia alvo, dependendo das necessidades específicas da paciente. Estas abordagens buscam maximizar a eficácia do tratamento e minimizar os efeitos colaterais, visando a recuperação e qualidade de vida da paciente.
A maioria dos tumores na região da vagina se originam em outros sítios e o acometimento é por disseminação de doenças (tumores secundários), mas em alguns casos o tumor pode se formar na própria vagina.
Entre os possíveis sintomas estão sangramentos após relação sexual; sangramento não relacionado à menstruação; dor pélvica ou na vagina; dor ao urinar; e constipação.
Para o câncer vaginal invasivo, existem três principais tratamentos: radioterapia, cirurgia e quimioterapia. O câncer de vagina invasivo é tratado principalmente com radioterapia e cirurgia.
O câncer de vulva, apesar de ser menos comum, tem tratamentos eficazes que podem oferecer boas perspectivas de recuperação, especialmente quando diagnosticado em estágios iniciais. A doença ocorre predominantemente em mulheres entre 65 e 70 anos.
O principal fator de risco para o câncer de vulva é a infecção pelo HPV. Outros fatores incluem imunossupressão, histórico de lesões vulvares pré-cancerígenas, câncer cervical prévio, tabagismo e idade avançada.
As opções de tratamento variam de acordo com o estágio, localização e extensão da doença, e podem incluir cirurgia, radioterapia externa, braquiterapia e quimioterapia.
Os avanços tecnológicos na medicina têm transformado o tratamento do câncer ginecológico, oferecendo procedimentos menos invasivos e com recuperações mais rápidas. A cirurgia robótica e a vídeo cirurgia são dois exemplos notáveis dessa evolução.
A cirurgia robótica, introduzida no campo da ginecologia, utiliza sistemas de alta precisão que permitem ao cirurgião realizar procedimentos complexos com maior precisão, flexibilidade e controle do que as técnicas convencionais. Esta abordagem minimamente invasiva resulta em incisões menores, o que reduz a dor pós-operatória, minimiza o sangramento e acelera a recuperação do paciente.
Já a vídeo cirurgia, também conhecida como laparoscopia, envolve o uso de uma câmera pequena e instrumentos cirúrgicos inseridos através de pequenas incisões. Esta técnica oferece aos cirurgiões uma visão ampliada e detalhada do interior do corpo, facilitando a precisão das intervenções enquanto reduz o trauma cirúrgico e o risco de infecções.
Focamos no atendimento multidisciplinar do câncer e no tratamento cirúrgico e humanizado do paciente como um todo. Acompanhamos você durante todas as fases do tratamento, cirúrgico ou não, e te guiamos por essa jornada desafiadora. Esperamos vocês aqui. Façam uma visita.