Câncer Ginecológico

Câncer Ginecológico: o que é?

O termo câncer ginecológico nomeia um grupo de neoplasias malignas que acometem o aparelho reprodutor feminino. Dentre eles está o câncer de colo de útero, o terceiro tumor mais comum entre as mulheres.

Neste artigo, você descobrirá todas as informações mais relevantes a respeito da doença. Então, se tem interesse no tema e quer saber mais sobre essas diferentes formas de câncer, continue a leitura do texto.

Entenda mais sobre o câncer ginecológico

Em suma, o termo câncer ginecológico se refere aos tumores malignos que se desenvolvem no endométrio, vagina, vulva, ovário e útero, sendo esses dois últimos os mais prevalentes. Essas neoplasias são responsáveis por 19% de todos os diagnósticos anuais de câncer no mundo.

Ainda, por envolver uma ampla gama de órgãos, o comportamento e os sintomas da doença variam. Nesse sentido, enquanto alguns manifestam sinais em estágio inicial, outros são silenciosos e só provocam sintomas em fases avançadas.

Sendo assim, as principais formas de prevenção são manter uma rotina de consultas e exames ginecológicos, e estar atenta ao seu próprio corpo. Dessa forma, tal atitude também contribui para o diagnóstico precoce da doença.

Quais os fatores de risco associados?

Assim como maioria dos cânceres, o ginecológico ainda não tem causas conhecidas. No entanto, existem diferentes fatores que tornam uma pessoa mais suscetível ao seu desenvolvimento, sendo o principal deles a infecção pelo Papilomavírus humano (HPV).

Essa infecção é muito comum, ocorrendo em cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas. Embora seja um fator de risco importante, ele não é suficiente e nem determinante para o desenvolvimento do câncer.

Ainda, as chances são maiores quando a infecção persiste, provocando o surgimento de lesões pré-cancerígenas. Esses quadros costumam ser causados pelos subtipos oncogênicos do HPV, especialmente o HPV-16 e o HPV-18. 

Além disso, outro fator de risco é o histórico sexual da paciente, pois contribui para o desenvolvimento da infecção pelo HPV e, consequentemente, do câncer. Ser sexualmente ativa antes dos 18 anos, ter múltiplos parceiros sexuais, ou um parceiro com infecção pelo HPV, ou que tenha muitos outros parceiros são comportamentos de risco.

Ademais, existem outros fatores como infecção por clamídia, múltiplas gestações (a partir do terceiro filho) e histórico familiar de câncer ginecológico.

Existe tratamento?

Em suma, o tratamento dessa neoplasia varia conforme o estadiamento, a localização e a extensão do tumor. De modo geral, os principais recursos terapêuticos utilizados são: cirurgia, radioterapia externa, braquiterapia, quimioterapia ou a combinação de duas, ou mais dessas modalidades.

Assim, principalmente em estágio inicial, a cirurgia de remoção do tumor é o padrão ouro de tratamento. Ainda, em alguns casos, como no câncer de ovário, podem ser prescritos os medicamentos inibidores de PARP.

Com a evolução da medicina, as cirurgias oncológicas podem ocorrer de maneira minimamente invasiva com a segurança adequada. Além de oferecerem uma rápida recuperação, garantem maior precisão e segurança.

Enfim, o câncer ginecológico é uma doença grave, mas que pode ser prevenida. Para isso, a paciente precisa fazer sua parte e manter a realização periódica dos exames preventivos. Na presença de qualquer anomalia, procure o seu ginecologista.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!

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