O câncer ginecológico refere-se a um grupo de cânceres que afetam os órgãos reprodutivos femininos, incluindo o colo do útero, ovários, útero, vulva e vagina. Essas formas de câncer podem ter um impacto significativo na vida das mulheres, mas os avanços no tratamento têm melhorado as perspectivas de cura e a qualidade de vida para muitas pacientes.
Quer saber mais sobre o assunto? No post a seguir você encontrará tudo que precisa saber sobre as opções de tratamento do câncer ginecológico. Continue a leitura!
Mas antes, o que é câncer ginecológico?
O câncer ginecológico abrange uma série de tumores malignos que se desenvolvem nos órgãos reprodutivos femininos. O câncer de colo do útero é um dos tipos mais comuns e ocorre nas células do colo do útero, na parte inferior e estreita do útero.
Os cânceres ovarianos se originam nos ovários, enquanto o câncer uterino se desenvolve no útero. O câncer de vulva afeta os tecidos externos da abertura vaginal e o câncer de vagina se desenvolve nas células da vagina.
Quais são as principais causas?
As causas exatas do câncer ginecológico ainda não são completamente compreendidas. Alguns desses fatores incluem histórico familiar de câncer ginecológico, infecção persistente por certos tipos de papilomavírus humano (HPV), idade avançada, obesidade e exposição a substâncias químicas nocivas.
Quais os sinais?
Os sintomas do câncer ginecológico podem variar dependendo do tipo e estágio do câncer, mas é importante estar atenta a sinais como sangramento vaginal anormal, dor pélvica persistente, alterações no ciclo menstrual, coceira, feridas ou protuberâncias anormais na área genital, dor durante a relação sexual e alterações urinárias ou intestinais inexplicáveis.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico do câncer ginecológico envolve uma combinação de exames e testes, incluindo exames pélvicos, exame de Papanicolau, biópsia, ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada. Esses procedimentos são realizados para determinar a presença de células cancerígenas.
Quais os principais fatores de risco?
Além das causas mencionadas anteriormente, existem outros fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolver câncer ginecológico. Ter múltiplos parceiros sexuais, tabagismo, sistema imunológico enfraquecido, história prévia de doenças ginecológicas, também podem aumentar o risco.
Como funciona o tratamento do câncer ginecológico?
O tratamento do câncer ginecológico pode variar dependendo do tipo e estágio do câncer, bem como das necessidades individuais da paciente. Os principais métodos de tratamento incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia-alvo.
A cirurgia é frequentemente a primeira opção de tratamento para o câncer ginecológico. O objetivo é remover o tumor e, se necessário, órgãos adjacentes afetados. Em casos de câncer de colo do útero em estágios iniciais, é possível realizar uma cirurgia chamada conização, na qual apenas uma parte do colo do útero é removida.
A terapia-alvo é um tratamento mais recente que se concentra em bloquear as alterações específicas que ocorrem nas células cancerígenas, com o objetivo de interromper seu crescimento e propagação. Esse tipo de tratamento é direcionado a proteínas ou marcadores presentes nas células cancerígenas, poupando as células saudáveis.
Um exemplo de terapia-alvo utilizada no câncer ginecológico é o uso de inibidores de PARP (poli ADP-ribose polimerase) para o tratamento do câncer de ovário. Esses medicamentos bloqueiam a ação da enzima PARP, que é responsável por reparar danos no DNA das células.
Por fim, a terapia-alvo tem se mostrado promissora no tratamento do câncer ginecológico, oferecendo melhores resultados para algumas pacientes e com menos efeitos colaterais em comparação com outras formas de tratamento.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!