O câncer de pâncreas é um dos tipos de tumores mais agressivos e de difícil detecção, o que faz com que tenha uma alta taxa de mortalidade. Quando descoberto em estágio inicial, existem diferentes formas eficazes de tratá-lo.
Quer saber mais sobre elas? Então, recomendamos a leitura deste artigo. Nele, explicaremos um pouco sobre a doença e sobre as medidas terapêuticas mais utilizadas.
Antes, entenda mais sobre o câncer no pâncreas?
O câncer de pâncreas é resultado do desenvolvimento acelerado e indevido de células cancerígenas na parte exócrina do órgão, sendo o adenocarcinoma ductal o tumor mais prevalente e também mais agressivo.
Em função da dificuldade de detecção, é considerada uma doença de alto risco e, por causa de sua agressividade, apenas cerca de 4% dos pacientes vivem mais de cinco anos após o diagnóstico.
Ainda, o câncer de pâncreas é o terceiro tipo de tumor do trato gastrointestinal mais comum, podendo acometer pessoas de ambos os sexos, principalmente a partir dos 55 anos.
Como é o tratamento?
O tratamento varia de acordo com o tipo e estágio da doença, podendo incluir cirurgia, tratamentos de ablação ou embolização, quimioterapia, radioterapia, terapia-alvo, imunoterapia e controle da dor.
Cirurgia
A cirurgia é o principal recurso terapêutico e pode ser feita de duas formas: cirurgia potencialmente curativa ou paliativa. No primeiro caso, é realizada quando é possível remover o tumor. Para isso, o médico pode utilizar-se das técnicas de duodenopancreatectomia, pancreatectomia distal ou total.
No segundo tipo, não visa a cura, mas o alívio dos sintomas. Para desobstruir o ducto biliar, pode ser feita a colocação de um stent para mantê-lo aberto ou uma cirurgia de bypass para redirecionar o fluxo da bile.
Ablação ou embolização
Quando não é possível remover cirurgicamente, o tratamento visa destruir o tumor de forma não invasiva e não busca curar a doença. A ablação consiste em usar calor ou frio extremo para destruir o tumor.
Já a embolização utiliza-se substâncias que são injetadas na artéria para bloquear o fluxo sanguíneo para as células cancerígenas, obstruindo o fornecimento de sangue ao tumor, levando a sua destruição.
Radioterapia
A radioterapia, por sua vez, consiste em aplicar radiação ionizante para eliminar ou inibir o crescimento de células cancerígenas. Esse método pode ser administrado após a cirurgia para evitar a recidiva ou como medida paliativa.
Quimioterapia
A quimioterapia também promove a eliminação das células por meio de medicamentos anticancerígenos aplicados por via oral ou intravenosa. Porém, também atinge as células saudáveis do organismo.
Terapia-alvo
A terapia-alvo é outra medida terapêutica eficaz, pois ataca especificamente as células que causam o câncer. Existem diferentes alternativas, tais como, inibidor de EGFR, inibidor de PARP e inibidores de NTRK.
Imunoterapia
A imunoterapia é o uso de medicamentos para estimular o sistema imunológico de uma pessoa a reconhecer e destruir as células cancerígenas de forma mais eficaz. Portanto, diante da necessidade de tratamento, o médico irá determinar qual a melhor medida.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!