Você já ouviu falar em carcinoma basocelular? Trata-se de um tipo de câncer de pele bastante comum. É, no entanto, a neoplasia cutânea com maiores chances de cura. Principalmente se for diagnosticada e tratada precocemente.
Cerca de 3 entre cada 4 cânceres de pele diagnosticados no Brasil são do tipo carcinoma basocelular. Sua taxa de mortalidade não chega a 2%.
Localmente, este é um tumor agressivo, pois pode danificar as camadas de pele e invadir os tecidos ao redor. Entretanto, é menos perigoso do que outros tipos de câncer, devido ao baixíssimo potencial de metástase. Menos de 1% dos casos de carcinoma basocelular afetam outras regiões do corpo.
Quer saber um pouco mais sobre o carcinoma basocelular? Então, leia o artigo completo e conheça as causas e fatores de risco dessa condição.
Causas do carcinoma basocelular
As três camadas da pele são a epiderme, derme e hipoderme. A mais superficial delas é a epiderme, que chega a ter 1,5 cm de espessura nas regiões de pele mais grossa, como as palmas das mãos e as solas dos pés, por exemplo.
A epiderme subdivide-se em 5 camadas. A mais profunda é formada pelas células basais, componentes que se multiplicam constantemente e geram células novas continuamente.
À medida que as células velhas vão se desprendendo e descamando, as mais novas ocupam o seu lugar. Contudo, quando as células basais perdem suas características originais e as células anormais crescem desordenadamente, origina-se o carcinoma basocelular. Isso acontece, geralmente, por causa de lesões nessas células.
Quais são os principais fatores de risco para o carcinoma basocelular?
O principal fator de risco para o desenvolvimento de carcinoma basocelular é a exposição solar desprotegida, excessiva e crônica. A ação dos raios ultravioletas pode agredir o DNA das células basais e, dessa forma, desencadear lesões que favorecem o surgimento de câncer de pele.
Há também outros fatores de risco envolvidos. Entre eles, estão:
- ter pele e olhos claros;
- ser naturalmente loiro ou ruivo;
- ter apresentado queimaduras solares ao longo da vida;
- fazer bronzeamento artificial;
- exposição excessiva à radiação;
- imunossupressão;
- exposição a arsênico ou outros componentes químicos pesados;
- morar em regiões tropicais;
- histórico familiar de câncer de pele.
Pessoas que já tiveram carcinoma basocelular, mesmo que já estejam curadas, também devem redobrar a atenção. O risco de apresentar novamente um tumor desse tipo é cerca de 40% maior do que para o restante da população. Nesse caso, a melhor forma de prevenção é o acompanhamento médico regular.
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