O carcinoma basocelular pode gerar consequências graves ao paciente se não for devidamente tratado, mesmo que seja geralmente tratável e apresente altas taxas de cura.
Deseja obter mais informações sobre esse assunto? Com isso em mente, preparamos o post a seguir, onde você encontrará os principais aspectos relacionados ao carcinoma basocelular. Continue lendo para saber mais!
O que é carcinoma basocelular?
O carcinoma basocelular, que é o tipo mais comum de câncer de pele, desenvolve-se nas células da camada basal da pele, responsável pela produção de novas células da pele. Se não for tratado, pode causar danos permanentes à pele e se espalhar para outras áreas do corpo, embora raramente seja fatal.
É importante ressaltar a necessidade de tratamento adequado, a fim de prevenir complicações e danos mais graves.
Quais as principais causas do carcinoma basocelular?
A exposição à radiação ultravioleta (UV) do sol é a principal causa do carcinoma basocelular. A repetida exposição solar pode danificar as células da pele e causar o desenvolvimento do câncer.
Além disso, a exposição a certos produtos químicos, como o arsênico, pode aumentar o risco de desenvolver esse tipo de câncer de pele. Indivíduos com pele clara e histórico familiar de câncer de pele também têm maior risco de desenvolver esse tipo de câncer.
É crucial destacar a importância de proteger a pele contra os danos causados pela radiação UV, através do uso de protetor solar, roupas adequadas e evitar a exposição solar excessiva. Além disso, é fundamental realizar exames regulares de pele e buscar atendimento médico se houver suspeita de carcinoma basocelular.
Quais os sintomas mais comuns?
O carcinoma basocelular se manifesta geralmente como uma lesão na pele que não cicatriza. A lesão pode apresentar um aspecto brilhante e translúcido, uma borda elevada e um centro afundado. Além disso, pode haver uma úlcera na lesão que sangra facilmente e forma crosta. A cor da lesão pode variar entre branca, rosa, marrom ou preta.
Como é feito o diagnóstico do carcinoma basocelular?
Para diagnosticar o carcinoma basocelular, um médico dermatologista realizará um exame físico da lesão e poderá solicitar uma biópsia para confirmar se trata de câncer de pele. Se a análise confirmar o diagnóstico de câncer, o médico poderá indicar exames adicionais para verificar se houve disseminação do câncer para outras partes do corpo.
Tem tratamento?
O tratamento pode variar dependendo do tamanho, localização e profundidade da lesão, bem como da saúde geral do paciente. Alguns dos tratamentos comuns são:
- Cirurgia: a cirurgia é o tratamento mais comum para o carcinoma basocelular, removendo a lesão cirurgicamente, geralmente usando anestesia local. O tipo de cirurgia pode variar, desde a excisão simples até a cirurgia de Mohs, que envolve a remoção de camadas finas de pele.
- Curetagem e eletrodissecção: a curetagem e eletrodissecção como tratamento, removendo a lesão raspando-a com uma ferramenta especial e, em seguida, queimando a área com eletricidade para matar quaisquer células cancerosas remanescentes. Usa-se sese método para lesões pequenas.
- Crioterapia: Os médicos empregam a crioterapia como tratamento, congelando a lesão com nitrogênio líquido para matar as células cancerosas. Esse método é geralmente utilizado para lesões pequenas e superficiais.
- Terapia fotodinâmica: Os médicos aplicam a terapia fotodinâmica como tratamento, onde eles aplicam uma solução de fotossensibilizador na lesão, seguida de exposição à luz de uma determinada frequência. A solução absorve a luz e produz uma forma de oxigênio que destrói as células cancerosas. A terapia fotodinâmica é geralmente utilizada para lesões superficiais.
Em conclusão, ao ler este texto, você se informou sobre os principais pontos relacionados ao carcinoma basocelular. Portanto, se notar qualquer anormalidade, não hesite em procurar atendimento médico especializado.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!