câncer ginecológico

Colposcopia: avaliação detalhada do colo do útero após resultados anormais no Papanicolau

Realizar exames preventivos como a colposcopia é essencial para a saúde das mulheres e proporciona muitos benefícios, principalmente o diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas ao sistema reprodutivo feminino.

Quer saber mais sobre o assunto? No artigo a seguir, apresentaremos detalhes sobre o que é a colposcopia, quando ela é indicada e como o procedimento é realizado. Portanto, não deixe de continuar a leitura!

O que é a Colposcopia?

A colposcopia é um exame ginecológico especializado que envolve a utilização de um colposcópio, um instrumento de ampliação com luz, para examinar de perto o colo do útero, a vagina e a vulva. 

O colposcópio permite ao médico visualizar as estruturas cervicais em maior detalhe, identificando possíveis alterações que possam indicar a presença de lesões pré-cancerígenas, infecções, inflamações ou outras condições ginecológicas.

Quais são as indicações do exame?

A colposcopia é frequentemente indicada quando os resultados de exames de triagem, como o teste de Papanicolau, revelam anormalidades. Além disso, pode ser realizada em casos de sintomas específicos, como sangramento anormal, dor pélvica crônica ou suspeita de lesões precoces do colo do útero.

Quais as principais condições detectadas pela colposcopia?

A colposcopia é capaz de detectar diversos tipos de condições gravíssimas e extremamente prejudiciais à saúde feminina. Veja na lista a seguir, dentre todas, as principais:

  • Lesões pré-cancerígenas: As alterações celulares suspeitas encontradas durante a colposcopia podem indicar a presença de lesões pré-cancerígenas, como displasia cervical (CIN) ou neoplasia intraepitelial cervical (NIC).
  • Infecções: A colposcopia permite identificar sinais de infecções ginecológicas, como a presença de lesões causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV), herpes genital ou vaginites bacterianas.
  • Inflamações: O procedimento também pode revelar sinais de inflamação no colo do útero, como cervicite, que pode ser causada por infecções bacterianas ou doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
  • Identificação de lesões suspeitas: Através da colposcopia, é possível detectar outras lesões não relacionadas ao câncer, como pólipos cervicais ou lesões ulcerativas.

Se necessário, o médico pode realizar uma biópsia durante a colposcopia. Uma pequena amostra de tecido é retirada da área suspeita para análise laboratorial. A biópsia pode ser feita usando instrumentos especializados, como uma pinça de biópsia ou uma cureta endocervical.

Após a conclusão da colposcopia e, se necessário, da biópsia, o médico discutirá os resultados e os próximos passos com a paciente. Dependendo dos achados, pode ser necessário um acompanhamento mais frequente, tratamento adicional ou procedimentos adicionais para remover as lesões.

É importante ressaltar que a colposcopia é geralmente um procedimento ambulatorial simples, realizado no consultório médico. Geralmente, não é necessário nenhum preparo especial antes do procedimento, mas é recomendado evitar relações sexuais, uso de duchas vaginais, cremes ou medicamentos vaginais antes da colposcopia.

Em alguns casos, pode haver leves efeitos colaterais após a colposcopia, como um pequeno sangramento vaginal ou cólicas leves. Esses sintomas geralmente desaparecem rapidamente e não exigem tratamento adicional.

Então, com a leitura deste post você ficou por dentro dos principais pontos relacionados à Colposcopia. Portanto, fique atento às dicas e caso deseje realizar o procedimento, procure auxílio médico especializado.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!

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