No Brasil, mais de 15 mil casos de tumores ginecológicos foram diagnosticados no último ano. Estima-se que mais de 17 mil ocorrerão em 2023. Por isso, é fundamental estar devidamente informado sobre o assunto.
Pensando nisso, preparamos o texto a seguir, com os principais pontos relacionados aos tumores ginecológicos, bem como seu surgimento. Não deixe de continuar a leitura!
O que são tumores ginecológicos?
Tumores ginecológicos são neoplasias que afetam o sistema reprodutor feminino. Esses tumores podem ser benignos ou malignos e são classificados de acordo com o tipo de célula que os origina.
O surgimento deles geralmente ocorre a partir do crescimento anormal das células dos órgãos reprodutivos femininos, como o útero, ovários, trompas de Falópio, vagina e vulva.
Quais são os sintomas dos tumores ginecológicos?
Os sintomas dos tumores ginecológicos variam de acordo com o tipo e a localização do tumor. Alguns dos sintomas mais comuns incluem dor abdominal ou pélvica, sangramento vaginal anormal, secreção vaginal, dor durante o sexo, problemas urinários, perda de peso inexplicável e fadiga.
No entanto, em estágios iniciais, muitos não apresentam sintomas, o que pode dificultar o diagnóstico precoce. É importante que as mulheres realizem exames regulares de rotina e consultem um médico se apresentarem qualquer sintoma incomum.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico dos tumores ginecológicos começa com um exame médico e uma revisão dos sintomas e histórico médico da paciente. Os testes de diagnóstico incluem exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, bem como exames laboratoriais para detectar marcadores tumorais.
Alguns tumores ginecológicos também podem ser diagnosticados por meio de biópsia, que envolve a retirada de uma amostra de tecido para análise em laboratório. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso no tratamento e pode incluir a realização de exames de rotina e o acompanhamento regular com um ginecologista.
Quais são os fatores de risco dos tumores ginecológicos?
Existem vários fatores de risco associados ao desenvolvimento de tumores ginecológicos. Alguns desses fatores incluem idade avançada, história familiar de câncer ginecológico, obesidade, uso prolongado de terapia hormonal, início precoce da menstruação, menopausa tardia, infertilidade e uso de contraceptivos orais.
Como é feito o tratamento?
O tratamento dos tumores ginecológicos varia de acordo com o tipo e estágio do câncer, bem como com a saúde geral da paciente. As opções de tratamento incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapias hormonais.
A cirurgia é muitas vezes o tratamento principal e pode envolver a remoção parcial ou total do útero, ovários, trompas de Falópio, vagina e vulva. A radioterapia utiliza radiação para destruir as células cancerosas, enquanto a quimioterapia utiliza medicamentos para matar as células cancerosas ou impedir sua multiplicação.
Como prevenir?
A prevenção dos tumores ginecológicos envolve medidas simples, mas eficazes, como a realização regular de exames de rotina e adotar um estilo de vida saudável. Mulheres devem fazer exames ginecológicos regularmente, incluindo o exame de Papanicolau, que é capaz de detectar anormalidades nas células cervicais.
Além disso, o uso de preservativos em relações sexuais pode ajudar a prevenir a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis, como HPV, que aumentam o risco de câncer ginecológico.
Por fim, a conscientização sobre os sintomas, fatores de risco e opções de tratamento pode ajudar as mulheres a tomar medidas preventivas e buscar ajuda médica rapidamente se notar quaisquer sintomas incomuns.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!