Skin cancer and melanoma prevention. Professional African lady doctor dermatologist examines the patient's moles on arm with the help of a modern device for the dematoscopy

Imunoterapia no tratamento de câncer de pele

O câncer de pele pode gerar consequências graves ao paciente quando não tratado, sendo assim, uma condição perigosa. A imunoterapia oferece uma série de benefícios e é uma forma promissora de tratamento para o quadro.

Quer saber mais sobre o assunto? No post a seguir, você encontrará todas as informações necessárias sobre o uso da imunoterapia no tratamento do câncer de pele. Continue lendo!

Mas antes, o que é o câncer de pele?

O câncer de pele se desenvolve nas células da pele e pode ocorrer em qualquer parte do corpo. É o tipo de câncer mais comum em todo o mundo, com estimativas de que profissionais médicos diagnosticam mais de 3 milhões de casos anualmente.

Quais os principais tipos?

Os três principais tipos de câncer de pele são: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma. O carcinoma basocelular é o tipo mais comum e geralmente ocorre nas áreas expostas ao sol, como o rosto e o pescoço.

Embora seja menos comum, o carcinoma espinocelular também é encontrado principalmente nas áreas expostas ao sol. Já o melanoma é o tipo mais perigoso e causa a maioria das mortes relacionadas ao câncer de pele.

Como é feito o diagnóstico do câncer de pele?

Os médicos diagnosticam o câncer de pele por meio de exames de pele, biópsias e análises de amostras de tecido. Durante um exame de pele, eles realizam uma avaliação visual em busca de manchas, feridas ou lesões suspeitas. Caso seja identificada uma lesão suspeita, eles podem realizar uma biópsia para confirmar se a lesão é cancerígena ou não.

Quais os principais sintomas?

Os sintomas do câncer de pele podem variar, dependendo do tipo e estágio da doença. Os sintomas mais comuns incluem a presença de manchas, feridas ou lesões que não cicatrizam, mudanças na cor da pele, dor ou coceira nas lesões e o crescimento de lesões existentes. 

Imunoterapia no tratamento do câncer de pele

Além dos tratamentos comuns para o câncer de pele, como cirurgia, radioterapia e quimioterapia, cada vez mais se utiliza a imunoterapia no tratamento do melanoma avançado.

A imunoterapia é um tratamento que utiliza o próprio sistema imunológico do paciente para combater as células cancerígenas. Consiste na administração de medicamentos que estimulam o sistema imunológico a reconhecer e atacar as células cancerígenas.

Um tipo comum de imunoterapia é a terapia com inibidores de checkpoints imunológicos. Esses medicamentos bloqueiam proteínas que impedem as células do sistema imunológico de atacar as células cancerígenas.

Os inibidores de checkpoints imunológicos, como ipilimumabe e nivolumabe, são frequentemente utilizados para tratar o melanoma avançado e têm se mostrado muito eficazes na melhora da sobrevida dos pacientes.

Outra forma de imunoterapia é a terapia com células T. Nesse tipo de tratamento, as células T do paciente são coletadas e modificadas em laboratório para reconhecer e atacar as células cancerígenas.

Conclusão

Por fim, a imunoterapia apresenta a vantagem de ter menos efeitos colaterais em comparação com a quimioterapia e a radioterapia, as quais podem afetar outras células saudáveis do corpo. No entanto, como a imunoterapia estimula o sistema imunológico, é possível ocorrer efeitos colaterais relacionados à resposta imunológica, como inflamações e reações autoimunes.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em São Paulo!

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