Pneumologista em Belo Horizonte - MG

Linfoma: o que é e como tratar

Linfoma é um tipo de câncer que afeta os linfonodos (gânglios), estruturas que compõem o sistema linfático, porém, pode chegar a outras partes do corpo como o cérebro, medula óssea, pele, fígado, estômago, baço e intestinos. Como os linfonodos estão conectados por uma rede de vasos linfáticos, as células cancerígenas podem se espalhar facilmente pela corrente sanguínea.

O tumor maligno se origina a partir da mutação genética de linfócitos, células do sistema linfático. São três tipos de linfócitos: NK, que combatem infecções virais e células cancerígenas; linfócito B, que produz os anticorpos que atuam contra os antígenos; e o linfócito T, que age contra bactérias, fungos e vírus.

Como os linfócitos fazem parte dos glóbulos brancos, a multiplicação descontrolada dessas células precisa ser bem investigada devido ao risco de câncer linfático.

Não existe uma conclusão definitiva a respeito das causas dos linfomas, no entanto, o câncer linfático guarda uma relação estreita com infecções virais graves.

Tipos de linfomas

Há dois grupos de linfomas: linfomas Hodgkin e linfomas não Hodgkin.

Os linfomas Hodgkin são classificados em linfomas indolentes e linfomas agressivos. Os linfomas indolentes se desenvolvem lentamente, sem apresentar sintomas específicos, ao contrário dos linfomas agressivos, que requerem uma intervenção médica rápida para salvar a vida do paciente.

Outra categoria de linfoma abrange os chamados linfomas não Hodgkin, que podem ser foliculares (menos agressivos) ou originados em linfócitos maiores (têm crescimento rápido).

Sintomas e diagnóstico

O diagnóstico precoce aumenta a chance de cura do linfoma. Anualmente, no Brasil, são diagnosticados cerca de 10 mil casos de linfoma. Cerca de 4 mil pacientes não resistem à doença, em razão do diagnóstico tardio e outras complicações.

Na fase inicial, o linfoma pode ser assintomático. Porém, com o passar do tempo, podem surgir alguns sintomas suspeitos, como, por exemplo, o aumento de gânglios; ou sinais menos específicos, que podem se associados a várias patologias, como sudorese noturna, febre, perda de peso, coceira, fadiga e cansaço sem motivo aparente.

Geralmente, a maior parte dos pacientes chega ao consultório médico após consumado o aumento de um gânglio, que pode ser um sintoma de infecção e não necessariamente um linfoma.

Além do exame físico, o exame de sangue pode detectar alterações no sistema imunológico. Porém, se o médico suspeitar de linfoma, é necessário encaminhar o paciente para fazer uma biópsia.

Tratamento de linfoma

Confirmado o diagnóstico, o paciente deverá iniciar o tratamento imediatamente. A cura é possível sim, porém, depende de uma série de fatores, além do diagnóstico precoce, tais como as condições gerais do paciente, reações às terapias para o tratamento do câncer e a idade.

A doença é tratada com sessões de quimioterapia, associada ou não a radioterapia e imunoterapia. O tratamento de linfomas indolentes, que se desenvolvem muito lentamente, objetiva fazer o controle da enfermidade.

Em alguns casos de linfomas, realiza-se o transplante de medula óssea, retirada do própria paciente. É um procedimento mais indicado quando a doença está em estágio avançado ou por ocasião de recidivas de câncer linfático.

Ao constatar o aumento de algum gânglio, concomitante ou não a um processo infeccioso, consulte o médico o mais cedo possível.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais sobre o meu trabalho como oncologista em Londrina.

O que deseja encontrar?

Compartilhe