O melanoma é um tumor maligno que pode ocorrer em diferentes partes da pele. Considerado um dos cânceres de pele mais perigosos, ele tem a capacidade de invadir e estabelecer-se em qualquer órgão.
Embora sua incidência seja inferior à dos demais tipos de câncer de pele, essa doença é muito agressiva e sua aparência pode variar. Assim, a confusão e a falta de informação tornam seu combate um grande desafio.
Muitos tumores e cânceres têm sua ocorrência ligada a fatores ambientais, como é o caso da exposição ao sol, da alimentação incorreta e do consumo de drogas e bebidas alcoólicas. Isso significa dizer que, em alguns casos, é possível preveni-los.
Entretanto, a desinformação acerca dos cânceres de pele e do melanoma faz com que muita informação errada seja veiculada. Por isso, apresentamos, neste artigo, 5 das dúvidas mais comuns sobre o assunto.
1. Existe somente um tipo de melanoma
Existem, na verdade, quatro tipos diferentes de melanomas. Aquele superficial é o considerado menos agressivo, estando restrito à epiderme. É também o de maior ocorrência.
O nodular é caracterizado por um nódulo agressivo que pode apresentar cores variadas. O lentigo maligna é um melanoma comum em áreas do corpo mais danificadas pela ação do sol. Por fim, o lentiginoso acral, forma menos comum da doença, ocorre geralmente nas palmas ou das mãos ou solas dos pés e também embaixo das unhas.
2. Toda pinta é um câncer de pele
Essa é uma das principais desinformações acerca do câncer. Embora uma alteração na pele possa ser um sintoma inicial de câncer de pele ou melanoma, somente um médico poderá confirmar a doença.
A grande maioria das pessoas tem pintas inofensivas. Entretanto, quando uma pinta nova surge no corpo, é importante consultar um médico para que esse possa realizar o diagnóstico.
3. Câncer de pele e melanoma são a mesma coisa
O melanoma é um tipo de câncer de pele considerado maligno. No entanto, existem outros tipos de câncer de pele que entram na categoria de não melanoma: o carcinoma basocelular e o espinocelular. Existem também o sarcoma de Kaposi e outros cânceres mais raros, os quais costumam ter um tratamento mais fácil que o do melanoma maligno.
4. Só se tem câncer de pele uma vez
É possível que a mesma pessoa tenha câncer de pele mais de uma vez, porque existem tipos diferentes da doença e uma segunda manifestação pode ocorrer sem que seja uma expansão do câncer inicial.
Por isso, existem tratamentos focados em evitar a aparição de uma nova variedade de câncer, buscando detectá-la e tratá-la antes que se manifeste.
5. O protetor solar é o suficiente para bloquear a ação solar
A melhor forma de proteger-se é não ficar exposto ao sol durante muito tempo e evitar os horários de maior incidência dos raios solares, que podem ser cancerígenos.
Embora produtos com fator de proteção solar possam ser um auxílio para amenizar a ação dos raios UVA e UVB associados com o aparecimento de melanoma e outros tipos de câncer de pele, somente esse produto não será suficiente para a sua proteção.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!