A radioterapia é um dos tratamentos mais indicados para o câncer e, apesar disso, ainda há muita desinformação e dúvidas sobre ela. Não à toa, muitos pacientes sentem receio ou até pavor ao saber que precisarão desse tipo de intervenção.
A verdade é que muito do que se ouve falar é um exagero ou, ainda, não se aplica a todos os casos. O tratamento evoluiu muito nos últimos anos e isso permite que ele tenha muito menos efeitos colaterais.
Entender melhor como funciona o tratamento pode ajudar o paciente durante seu processo de cura, tranquilizando-o. Sendo assim, neste post, confira alguns dos principais mitos e verdades sobre a radioterapia!
Mitos e verdades sobre a radioterapia
Um tratamento obrigatório para todos os tipos de câncer
Mito. É importante entender que nem todo diagnóstico vai envolver esse tipo de tratamento. Isso porque existem outras opções, como cirurgia e quimioterapia, e cada uma é aplicada de acordo com o tipo de câncer e, até mesmo, o quadro do paciente.
Em alguns casos, esses tratamentos podem ser combinados, buscando uma eficiência maior no processo de cura.
Existem diversos tipos de radioterapia
Verdade. Trata-se de um procedimento utilizado pela medicina há décadas e, por isso, hoje, existem muito mais opções de radioterapia, que são indicadas para casos diferentes. Alguns, como o de próstata, podem se beneficiar dessas variações do tratamento e evitar a completa remoção cirúrgica do órgão.
O procedimento substitui a quimioterapia
Mito. O tratamento não substitui a quimioterapia e é comum que ambos sejam utilizados em conjunto. A opção de escolha vai depender do tipo de câncer e quadro do paciente.
Sempre há fortes efeitos colaterais nos pacientes
Mito. O tratamento foi otimizado nas últimas décadas e nem sempre há a ocorrência de efeitos colaterais. Na verdade, a presença ou não deles dependerá de caso para caso e é comum que pacientes apresentem poucos ou, até mesmo, nenhum sintoma adverso.
Agora, se você está com medo dos efeitos colaterais (sejam quais for) o melhor que tem a fazer é entrar em contato com um médico de confiança, informando suas dúvidas e pedindo esclarecimento. Você perceberá que muitos medos, na verdade, são baseados em mitos.
Durante o tratamento é recomendado que o paciente não fume nem ingira álcool
Verdade. E isso não é só na radioterapia, mas também em outros procedimentos. Tanto as substâncias do álcool quanto as do cigarro podem interagir mal durante o tratamento e retardar a recuperação do paciente.
O álcool precisa ser evitado, principalmente quando a região que recebe o tratamento envolve as mucosas orais ou intestinais. Se for feito próximo ao pescoço, por exemplo, pode ser que a mucosa oral seja afetada e ficará ainda mais sensível e irritada com a ingestão de bebida alcóolica.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!