Você sabe o que faz a radioterapia?

Radioterapia: o que você sabe sobre este tratamento, utilizado em casos de câncer, e que costuma ter bons resultados?

Se você tem dúvidas sobre o funcionamento desta técnica, sobre a forma como ela é conduzida ou sobre os seus resultados, efeitos colaterais e possibilidades, este artigo pode auxiliá-lo. Confira abaixo as respostas para estas e outras perguntas relevantes.

Antes de tudo: o que é radioterapia?

Como comentamos na introdução deste texto, é um tratamento utilizado para conter o crescimento e destruir as células cancerígenas de uma paciente.

Boa parte das pessoas afetadas pelo câncer são tratadas com esta técnica, que pode ser associada também à quimioterapia (utilização de medicamentos orais ou administrados na veia, com o intuito de potencializar as possibilidades de cura) e à cirurgia, feita para remover tumores.

De forma simplificada, a radioterapia trata-se da utilização de radiações ionizantes para inibir a proliferação de células cancerígenas e, assim, minar o crescimento de um tumor.

Como é feita?

O tratamento é feito de maneira a respeitar o corpo do paciente e, por isso, é administrado ao longo de algumas semanas. Em cada uma das sessões, o  médico aplicará no paciente uma pequena dose de radiação para tratar o tumor existente.

Costumamos chamar as doses de frações. Isto não significa, porém, que o paciente será exposto a apenas uma fração em uma ida ao médico. Por quê? Porque é possível que, em um mesmo dia, ele seja submetido a mais de uma fração do tratamento radioterápico.

Dito isto, é importante compreender que frequência das aplicações pode variar, mas não é incomum que alguns pacientes façam cinco tratamentos por semana, com uma pausa de dois dias para descanso.

Alguns casos, como comentamos, podem exigir mais aplicações diárias ou mesmo um período maior de aplicações antes da pausa.

O período de tratamento também é variável. Há pacientes que precisam de uma ou duas semanas de terapia, enquanto outros passam pelo processo por até dois meses.

Efeitos colaterais

Muitas terapias e medicamentos possuem efeitos colaterais, embora sejam utilizadas para transformar e curar uma série de quadros clínicos. Durante o tratamento radioterapêutico, não é incomum que as pessoas apresentem:

Náuseas e similares

Alguns pacientes, especialmente os que possuem problemas na região do abdômen e em áreas próximas, relatam náuseas, diarreias e vômitos após a aplicação das frações. Alguns remédios podem ser administrados para diminuir o mal estar.

Problemas de pele

O local onde a radiação foi aplicada pode sofrer de descamações, de secura, de coceiras e dores. O médico oferecerá ao paciente soluções para diminuir estes incômodos.

Perda de cabelo

A perda de cabelo no tratamento radioterapêutico é local, ou seja, ocorrerá apenas nas partes que foram expostas à radiação;

Fadiga

Supõe-se que a fadiga seja resultado de danos às células saudáveis, o que pode acontecer no processo de destruição das células afetadas pelo câncer. Obviamente, os médicos envolvidos farão de tudo para que o mínimo de tecido saudável seja atingido; ainda assim, nas aplicações é possível que algumas células “a mais” sejam tocadas pela radiação.

Recomenda-se aos pacientes que descansem bastante, bebam bastante água, alimentem-se de forma saudável e não cedam à tentação de cair no sedentarismo. Leves caminhadas podem ajudar a manter o corpo forte durante o processo de cura.

A radioterapia é um tratamento eficaz no combate ao câncer e, por isso, é bastante utilizado por especialistas ao redor do mundo.

 

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como oncologista em Londrina!

 

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